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dc.creatorBarbosa, Adilson-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3685505419569507por
dc.contributor.advisor1Becker, Paulo-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1664552865914613por
dc.date.accessioned2018-12-13T17:05:55Z-
dc.date.issued2018-09-24-
dc.identifier.citationBARBOSA, Adilson. A jornada feminina e o riso dos Orixás: os arquétipos junguianos na construção de personagens de Dona Flor e seus dois maridos. 2018. 369 f. Tese (Doutorado em Letras) - Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, RS, 2018.por
dc.identifier.urihttp://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1542-
dc.description.resumoA presente tese se volta para a construção das personagens dona Flor, Vadinho e Teodoro, em Dona Flor e seus dois maridos (1966), de Jorge Amado, a partir da teoria literária e do estudo dos arquétipos junguianos, particularmente através de imagens arquetípicas da mitologia dos orixás, como forma de representar literariamente a psiquê da protagonista, durante seu processo de individuação. Tais associações servem de base para encontrar mitemas que reatualizam a figura mítica da prostituta sagrada no romance, no qual a comicidade, através de seus desencadeadores, desvela, por meio da palavra, a sexualidade feminina que se encontra vigiada e encarcerada no plano psicológico e social. O primeiro capítulo pesquisa a teoria dos arquétipos junguianos, o conceito de inconsciente coletivo e as noções da psicologia analítica (C.G.JUNG, 2000, 2008, 2011; E.JUNG, 2011; VON FRANZ,1985, 1996; REICH, 1962, 1982), bem como revisita estudos antropológicos, especificamente de orientação junguiana, que evidenciam mitos e imagens arquetípicas, seus papéis e significados, interpretando-os como fonte dos padrões emocionais dos pensamentos, sentimentos e instintos que sobrevivem submersos no inconsciente coletivo (CAMPBELL, 1997, 2007; VOGLER, 2006; ELIADE, 2006). Destaca-se aqui o triângulo de orixás Oxum, Exu e Oxalá (VERGER, 1997; PRANDI, 2002; ZACHARIAS, 1998), compreendendo a primeira como hipóstase da Grande Deusa ancestral, cultuada em várias civilizações antigas pelas prostitutas sagradas (ABREU, 2007; QUALLS-CORBET, 1990). Estabelece-se ainda a relação entre mito e literatura a fim de definir as estruturas míticas como pilares da construção narrativa (DURAND, 1989, 2004; LEVI-STRAUSS, 1970). O segundo capítulo estuda as principais manifestações do riso na história do pensamento ocidental (ALBERTI, 2002; MINOIS, 2003), as teorias do humor (FREUD, 2006; LLERA, 2003), os tipos de riso e o reconhecimento dos mecanismos de comicidade (BERGSON, 1980; PROPP, 1992). O terceiro capítulo trata de verificar a construção das personagens dona Flor, Vadinho e Teodoro, pela perspectiva da teoria literária, dos arquétipos e dos mecanismos de comicidade, permitindo associá-las ao triângulo de orixás, Oxum, Exu e Oxalá, respectivamente, enquanto imagens arquetípicas que povoam o inconsciente coletivo, representando metaforicamente a psiquê da protagonista, ao mesmo tempo que provocam o riso. Aqui, demonstramos o processo de individuação de dona Flor, que ocorre ao projetar os quatro estágios do animus em seus dois maridos. O quarto capítulo distingue, no romance, os mitemas que reatualizam literariamente a jornada arquetípica da heroína, de modo representar o Mito da prostituta sagrada e a conotar o processo de individuação feminina. A evocação da jornada se dá através de elementos simbólicos e dispositivos derrisórios, os quais desnudam, por intermédio da palavra, os instintos sexuais femininos que se encontram velados no planos social e psicológico. À guisa de conclusão, percebemos que o fato de Jorge Amado colocar em cena a mitologia dos orixás, o tabu da sexualidade feminina e as manifestações do riso pode ser encarado como uma maneira de dar forma ao inconsciente coletivo, desnudar a repressão sexual e colocar o risível como aspecto constituinte da vida e da arte.por
dc.description.abstractLa presente tesis se vuelve para la construccíon de los personajes doña Flor, Vadinho y Teodoro, en Doña Flor y sus dos maridos (1966), de Jorge Amado, desde la teoría literaria y del estudio de los arquetipos junguianos, particularmente por medio de imágenes arquetípicas de la mitología de los orishas, de modo a representar literariamente la psiqué de la protagonista, durante su proceso de individuación. Tales asociaciones sirven de base para encontrar mitemas que reatualizan la figura mítica de la prostituta sagrada en la novela, en la cual la comicidad, a través de sus desencadeadores, desvela, aunque por intermedio de la palavra, la sexualidad femenina que se encuentra vigilada y encarcelada en el plan psicológico y social. El primer capítulo busca la teoría de los arquetipos junguianos, el concepto de inconsciente colectivo y las nociones de la psicología analítica (C.G.JUNG, 2000, 2008, 2011; E.JUNG, 2011; VON FRANZ,1985, 1996; REICH, 1962,1982), así como vuelve a visitar estudios antropológicos, especificamente de orientación junguiana, que evidencian mitos y imágenes arquetípicas, sus papeles y significados, interpretándolos como fuente de los patrones emocionales de los pensamientos, sentimientos y instintos que sobreviven submergidos en el inconsciente colectivo (CAMPBELL, 1997, 2007; VOGLER, 2006; ELIADE, 2006). Acá se destaca el triángulo de orishas Oxum, Exu y Oxalá (VERGER, 1997; PRANDI, 2002; ZACHARIAS, 1998), compreendiendo la primera como hipóstasis de la Grande Diosa ancestral, adorada en muchas civilizaciones antíguas por las prostitutas sagradas (ABREU, 2007; QUALLSCORBET, 1990). Se establece aún la relación entre mito y literatura a fin de definir las estructuras míticas como pilares de la construccón narrativa (DURAND, 1989, 2004; LEVI-STRAUSS, 1970).Elsegundo capítulo estudia las principales manifestaciones de la risa en la historia del pensamiento occidental (ALBERTI, 2002; MINOIS, 2003), las teorías del humor (FREUD, 2006; LLERA, 2003), los típos de la risa y el reconocimiento de los mecanismos de comicidad (BERGSON, 1980; PROPP, 1992). El tercer capítulo trata de verificar la construcción de los personajes doña Flor, Vadinho y Teodoro, desde la perspectiva de la teoría literaria, de los arquetipos y de los mecanismos de comicidad, permitiendo asociarlos al triángulo de orishas, Oxum, Exu y Oxalá, respectivamente, como imágenes arquetípicas que pueblan el inconsciente colectivo, representando metaforicamente la psiqué de la protagonista, al mismo tiempo que provocam la risa. Acá, demonstramos el proceso de individuación de doña Flor, que ocurre al proyectar los cuatro estádios del animusen sus dos maridos. El cuarto capítulo distingue, en la novela, los mitemas que reatualizan literariamente la jornada arquetípica de la heroína, de modo a representar em mito de la prostituta sagrada y conotar el proceso de individuación femenina. La evocación de la jornada se pasa a través de elementos simbólicos y dispositivos derrisorios, los cuales desnudan, por intermedio de la palabra, los instintos sexuales femeninos que se encuentran velados en los planes social y psicológico. A modo de conclusión, percebimos que el hecho de Jorge Amado poner en escena la mitología de los orishas, el tabú de la sexualidad femenina y las manifestaciones de la risa, puede ser encarado como um manera de dar forma al inconsciente colectivo, desnudar la represión sexual y poner lo risiblecomo aspecto constituyente de la vida y del arte.spa
dc.description.provenanceSubmitted by Mariana Freitas (marianafreitas@upf.br) on 2018-12-13T17:05:55Z No. of bitstreams: 1 2018AdilsonBarbosa.pdf: 2379809 bytes, checksum: a4628fb07efdee0419ab2194fe457829 (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2018-12-13T17:05:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018AdilsonBarbosa.pdf: 2379809 bytes, checksum: a4628fb07efdee0419ab2194fe457829 (MD5) Previous issue date: 2018-09-24eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade de Passo Fundopor
dc.publisher.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanas - IFCHpor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUPFpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectAnálise do discurso literáriopor
dc.subjectOrixáspor
dc.subjectMitologiapor
dc.subjectFeminismopor
dc.subjectArquétipopor
dc.subject.cnpqLINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpor
dc.titleA jornada feminina e o riso dos Orixás: os arquétipos junguianos na construção de personagens de Dona Flor e seus dois maridospor
dc.title.alternativeThe female journey and the laughter of the Orixás: the Jungian archetypes in the construction of characters of Dona Flor and her two husbandseng
dc.typeTesepor
Appears in Collections:Programa de Pós-Graduação em Letras

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