@MASTERSTHESIS{ 2009:1425801098, title = {A inscrição do sujeito-leitor-autor de cartas on-line e na academia na trama dos sentidos : entre o interpretável e o compreensível}, year = {2009}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/898", abstract = "O objetivo deste trabalho é investigar práticas discursivas de significação em cartas on-line e em cartas de acadêmicos, incluindo a categoria do sujeito e não somente pensá-la a partir do texto em sua organização. Como embasamento teórico tomam-se os estudos da Análise do Discurso de Linha Francesa (AD), derivada dos trabalhos de Michel Pêcheux e, sobretudo, as formulações de Eni Orlandi para delimitação entre os modos de leitura: intelígivel, interpretável, compreensível. Aqui procuramos observar as considerações da autora principalmente sobre os dois modos de significação: o interpretável e o compreensível. Segundo Pêcheux, toda significação implica posições ideológico-inconscientes organizadas em formações discursivas. Se assim o é, o sujeito é interpelado pela formação discursiva que o afeta, a qual, por sua vez, representa na linguagem uma determinada formação ideológica. Essas formações ideológicas levam o sujeito-leitor-autor demandar sentidos ao ler um texto. Em relação ao corpus, buscamos compreender em que medida, nesse processo de leitura, o sujeito-leitor-autor, constituído de ideologia, significa o texto. Para alcançar nossos objetivos valemo-nos de um corpus formado, inicialmente, por artigos jornalísticos, e por cartas-respostas a esses textos publicadas em jornal on-line e, na seqüência, por cartas elaboradas por alunos em contexto acadêmico. As cartas apontam um sujeito-leitor-autor que se relaciona com a significação em nível interpretativo. Em relação ao compreensível, temos um número menor de sujeitos que atribui significados a esse nível e nossa análise mostra que, embora o sujeito-leitor anseie pela completude, pelo desejo de apreender ou de preencher aquilo que lhe falta, o caráter contraditório da linguagem e do sujeito nos processos de significação vai sempre emergir. Concluímos também que interpretar e compreender, metodologicamente, são níveis distintos, embora o gesto de interpretação seja constitutivo do sujeito, portanto de ambos os níveis. Assim, cabe à escola abrir perspectivas de trabalho para que o aluno estabeleça relação ao ler, observe o outro e se observe como leitor e autor e, sobretudo, teorize sobre o que lê", publisher = {}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Estudos Linguísticos e Estudos Literários} }