@MASTERSTHESIS{ 2015:1586322888, title = {O eu e o tu no discurso da publicidade agrícola : uma relação efetiva?}, year = {2015}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/852", abstract = "Este estudo intitulado O eu e o tu no discurso da publicidade agrícola:uma relação efetiva? se propõe a analisar a relação entre o eu e o tu na publicidade direcionada ao segmento agrícola, tomando como referência os pressupostos teóricos de Émile Benveniste. O estudo parte do propósito de verificar a efetividade ou não da relação entre empresas anunciantes (eu) e os consumidores no setor agrícola (tu), mediante a análise da apropriação do sistema da língua pela publicidade e o estabelecimento da relação entre o eu e o tu no discurso publicitário, além do reconhecimento do ele (produto/marca) pelo público-alvo (agricultores). Para atender aos objetivos do estudo, tomou-se como base a Teoria da Enunciação de Émile Benveniste apresentada nos textos: A Natureza dos Pronomes (1956); Da Subjetividade na Linguagem (1958); Semiologia da Língua (1969) e O Aparelho Formal da Enunciação (1970). Os corpora de pesquisa são constituídos da fala de dezesseis agricultores entrevistados, dos quais quatro integraram a análise, e cinco anúncios de mídia impressa. A pesquisa é qualitativa, desenvolvida com base em estudo de campo, e a técnica de coleta de dados foi a entrevista em profundidade, com perguntas semiabertas. A análise, realizada a partir de recortes da transcrição das entrevistas, teve como critério de seleção as respostas mais completas. A análise dos recortes das entrevistas buscou evidências da identificação dos agricultores como o tu do discurso publicitário, da compreensão da mensagem publicitária presente nas peças e do reconhecimento do ele (produto/marca anunciado), por meio da apropriação das categorias da enunciação (pessoa, tempo e lugar) e sua relação com três diretrizes da produção publicitária: a) conhecimento sobre o público-alvo (perfil socioeconômico-cultural); b) conhecimento sobre o comportamento de compra do público-alvo (necessidades, influências, referências e preferências); c) conhecimento sobre o segmento de atuação do anunciante (mercado agrícola). Os resultados apontam que há, de fato, dificuldade de compreensão da maioria dos agricultores em relação ao conteúdo da mensagem publicitária com a qual não se identificam, não estabelecendo, portanto, uma relação efetiva entre e o eu e o tu. O fator mais evidente na fala dos agricultores é a ausência de identificação do ele (produto/marca anunciado), pois, enquanto sujeito da enunciação, ao instituir-se como o eu para analisar as peças publicitárias, os entrevistados não situam a não-pessoa em seu discurso, o que invalida sua presença na interação anunciante-consumidor", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Estudos Linguísticos e Estudos Literários} }