@MASTERSTHESIS{ 2010:1660846125, title = {A pia e a cruz : a demografia dos trabalhadores escravizados em Herval e Pelotas (1840-59)}, year = {2010}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/91", abstract = "A demografia dos trabalhadores escravizados dos municípios de Herval e Pelotas foi pesquisada com base nos registros de batismo e óbitos das décadas de 1840-50 das Igrejas São João Batista e São Francisco de Paula arquivadas na Cúria Metropolitana de Pelotas. Os espaços geográficos contemplados constituíram importantes regiões para o desenvolvimento econômico da Província e para sua inserção no cenário Imperial. Herval se caracterizou pela pecuária, abastecendo as charqueadas e utilizando o trabalhador feitorizado nas lidas das suas fazendas pastoris. Pelotas foi ao longo do século 19 foi um importante centro charqueador e desenvolveu sua economia, sociedade, cultura e arte alicerçadas na mão-de-obra escravizada. Os cativos se dedicavam à salgação da carne nos meses de verão (de outubro/novembro a (abril/maio) e no período de entressafra do charque, eram empregados na construção civil, tanto que as charqueadas pelotenses possuíam olarias e eram proprietários de imóveis na cidade. O recorte cronológico escolhido para a análise dos registros está relacionada com as alterações que o sistema servil sofreu nos anos 1840 e 50 no Brasil Imperial e seus reflexos na Província do Rio Grande de São Pedro do Sul. A lei Eusébio de Queirós de 4 de setembro de 1850 findou com o comércio transatlântico de cativos e o Rio Grande do Sul adquiriu a partir de 1851 a característica de exportador de mão-de-obra servil. A pia e a cruz procurou discutir se houve modificações na população escravizada sul-rio-grandense, dando ênfase aos municípios de Herval, pastoril, e Pelotas, charqueador", publisher = {}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História}, note = {História} }