@MASTERSTHESIS{ 2010:162302091, title = {Mutirão pela inclusão digital : relacionando teoria e prática}, year = {2010}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/668", abstract = "A presença das tecnologias em rede tende a alterar a comunicação dos indivíduos que as utilizam. Neste estudo objetiva-se verificar de que forma as oficinas propostas no projeto Mutirão pela Inclusão Digital da Universidade de Passo Fundo conseguem viabilizar a apropriação das tecnologias em rede no sentido de potencializar no indivíduo uma condição de leitor-autor. Para tanto, acompanhou-se os dez primeiros encontros de uma oficina do projeto Mutirão pela Inclusão Digital que desenvolve práticas leitoras hipermidiais visando à inclusão digital de crianças com idade entre 9 e 11 anos. A observação da oficina foi realizada por um observador e pela pesquisadora através de protocolos que orientavam as situações a serem observadas. O texto, por sua vez, articula conceitos sobre sociedade hipermoderna, cibercultura, inteligência coletiva, inclusão digital, interação, leitura e leitor. De acordo com as ideias abordadas nesta investigação, o processo de inclusão digital deve possibilitar a participação das crianças, propor a colaboração e autonomia entre os envolvidos. Se a interação é fundamental para o indivíduo aprender, então a propriação as tecnologias em rede deve acontecer numa dinâmica reticular e horizontal, em que todos os envolvidos podem posicionar-se ativamente como nó da rede. A partir desse estudo relacionando as teorias, entre as quais as de Pierre Lévy, Gilles Lipovetsky, Edgar Morin, Lev Vigotski e Luiz Antônio Marcuschi, e a prática das oficinas de inclusão digital, percebeu-se que, quando os indivíduos estão na rede, as navegações são livres e a possibilidade de interação é aberta. O ato de ler na rede proporciona ao leitor ser também autor. Ele recria um novo texto que é único, pois é construído conforme o interesse do indivíduo, através de suas interações no ciberespaço. Portanto, a inclusão digital tem o desafio de propiciar não somente o acesso, mas a possibilidade da criança estar e ser na rede. O leitor não precisa ser somente receptor, pois com as tecnologias em rede ele tem a portunidade de contribuir, de intervir no mesmo espaço do autor. Os indivíduos podem utilizar o ciberespaço para se expressarem, assumindo uma condição de leitor-autor", publisher = {}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Educação} }