@MASTERSTHESIS{ 2008:993644885, title = {A formação do administrador e o papel da filosofia}, year = {2008}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/650", abstract = "Este trabalho discute a formação do administrador e o papel da Filosofia. O objetivo geral é analisar e compreender qual é o papel da filosofia no processo de formação do administrador com base nos estudos da racionalidade comunicativa de Jürgen Habermas. A racionalidade instrumental predominante no curso de administração caracteriza-se, basicamente, pelas ações do homem sobre a natureza explicitando um conjunto de regras técnicas fundamentadas num conhecimento empírico, que buscam em seus objetivos fins previamente definidos com pretensão tão somente à eficácia e ao êxito. Recorremos à Administração estabelecendo um resgate histórico de suas principais influências: os modelos de produção, taylorismo, fordismo, toyotismo e a legislação (leis, pareceres e diretrizes), sob foco de análise das racionalidades presentes. Refletimos sobre o papel da Filosofia, capaz de desenvolver uma crítica ao processo de dominação da racionalidade instrumental predominante na formação do administrador, procurando restaurar a unidade da razão que se encontra fragmentada em vista do desenvolvimento unilateral do seu próprio potencial de produzir instâncias divergentes e autônomas do saber. Ou seja, a Filosofia assume o papel de ocupar-se com o restabelecimento da unidade da razão através da crítica permanente às tendências de reducionismo a que se quer submeter esta última, cabendo, nesse sentido, a denúncia dos malefícios provocados pela predominância da racionalidade instrumental. Recorremos ao filosófico Jürgen Habermas que propõe a racionalidade comunicativa como um conjunto de normas sob condições de validez, exigidas por atos de fala, onde, por manifestações simbólicas, os sujeitos estabelecem expectativas recíprocas de ação com vista ao entendimento e ao consenso dos participantes, mediante uma fala argumentativa inserida num processo de comunicação. Temos, portanto, a racionalidade exposta a duas direções distintas, instrumental e comunicativa, mas ambas indispensáveis ao processo de formação do administrador e a sua reprodução social. Habermas sugere que, pela prática educativa, os indivíduos possam transpor de um tipo de racionalidade para outra, mediados por um processo educativo voltado ao entendimento e não somente ao êxito, e desenvolver a capacidade e competência comunicativa de forma que possam participar criticamente no contexto social por meio de sua argumentação. Nesse contexto, desenvolvemos reflexões sobre o papel da Filosofia e de seu poder crítico perante esse quadro, como promotora de autonomia e esclarecimento, especificamente no ensino da Administração. A educação deve assumir não apenas uma formação técnica e profissional, mas, também, uma formação sóciocultural do indivíduo, valorizando suas vivências e promovendo a racionalização devida no mundo em que vivem", publisher = {}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Educação} }