@MASTERSTHESIS{ 2008:1021329506, title = {A educação catarinense entre 1930 e 1945 : história das políticas educacionais a partir da imprensa e da legislação}, year = {2008}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/643", abstract = "Este trabalho tem por finalidade contribuir com as produções sobre a História das Políticas Educacionais no Estado de Santa Catarina do período entre 1930 e 1945. O objetivo geral concentra-se em torno da investigação e exame de aspectos políticos e educacionais de Santa Catarina, quanto à interferência do Governo Federal nas diretrizes educacionais do Estado e as relações entre litoral e interior, destacando o papel da legislação e da imprensa estadual e regional na construção das estruturas políticas, pedagógicas e físicas da educação catarinense com foco voltado para a nacionalização e o analfabetismo. Analisa-se a participação das elites políticas e da população catarinenses na elaboração dos planos de educação, seja esta participação direta ou indireta, através da imprensa ou dos parlamentares. Para tanto, são fontes de pesquisa a Legislação Educacional e a imprensa catarinense, cujo conteúdo é encontrado em documentos do Arquivo Público da Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina e da Biblioteca Pública Estadual, ambos localizados em Florianópolis. Esses arquivos apresentam uma riqueza imensurável, pouco explorada por pesquisas desenvolvidas até então. O recorte temporal estabelecido justifica-se pelo fato de esse período ser um dos mais representativos da radicalização política nacional, envolvendo fatores internos, como a Revolução de 1930, a Constituição de 1934, o Estado Novo de 1937 entre outros; e externos como a Crise Mundial do Capitalismo de 1929, com seus reflexos na década de 1930 e a Segunda Grande Guerra iniciada em 1939. Entre 1930 e 1945, as estruturas políticas e sociais se alteram e interferem nas políticas educacionais, as quais refletem em períodos posteriores, com influência que se estende, em alguma medida, até a atualidade. Além disso, enfrentam resistências como as que ocorrem nos núcleos de colonização alemã ou em regiões interioranas altamente dependentes da mão-de-obra familiar para a produção agrícola. Nestas condições a expansão da rede pública de ensino foi um instrumento de combate à influência das culturas estrangeiras. Além disso, a imprensa catarinense revela inúmeras diferenças entre regiões do estado. Enquanto centros urbanos contavam com maior atenção do poder publico, muitas vilas e cidades da serra e oeste não possuíam sequer escolas em números suficientes. A pesquisa revelou que um dos problemas era a falta de professores para aturem nas regiões mais distantes dos grandes centros urbanos, entretanto estas populações lutaram pelo direito a educação pública", publisher = {}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Educação} }