@MASTERSTHESIS{ 2012:1153428495, title = {Produção de inóculo e sobrevivência de Sclerotinia sclerotiorum}, year = {2012}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/525", abstract = "O mofo-branco da soja, causado por Sclerotinia sclerotiorum (Ss), tornou-se uma doença importante em diferentes regiões do Brasil, em especial naquelas com ambiente favorável, causando perdas ao agronegócio brasileiro. A experiência de outros países que convivem com este patógeno, é de fundamental importância para o Brasil, mas é preciso conhecer o comportamento de isolados do Brasil, para direcionar estratégias de manejo de acordo com os diferentes sistemas de produção. Desta forma os objetivos deste trabalho foram: (i) determinar o melhor método para produção de escleródios; (ii) determinar o melhor método para a indução da germinação carpôgenica; (iii) quantificar a longevidade de escleródios, produzidos em plantas de soja; (iv) desenvolver a metodologia para inoculação artificial de sementes de soja e quantificar a transmissão para a parte aérea via cotilédones, e a formação de escleródios no interior do solo pelo micélio colonizando as sementes. Os ensaios foram desenvolvidos na Universidade de Passo Fundo durante o ano de 2011 a junho de 2012. Foram comparados quatro métodos para a produção de escleródios com diferentes substratos nutritivos adicionados ou não de farinha de milho (FM). Os escleródios produzidos nos dois melhores métodos foram selecionados, juntamente com escleródios formados sobre meio em substrato composto por areia saturada e ágar-água. No ensaio da longevidade os escleródios foram expostos a condições de campo e mensalmente foi determinada a viabilidade, considerando viável os que germinaram carpogênicamente. Para obter sementes infectadas artificialmente foi avaliado a exposição das sementes sobre micélio de Ss em quatro tempos (12, 24, 36 e 48 horas). As sementes infectadas foram identificadas utilizando-se o meio de NEON-S em ensaio realizado em ambiente climatizado e a campo para quantificar a transmissão via lesão cotiledonar e a formação de escleródios a partir de sementes não germinadas. Os melhores métodos para produção de escleródios foram os compostos por grãos de trigo mesclados com perlita grossa com e sem presença de FM respectivamente. Estes escleródios foram selecionados, juntamente com escleródios formados sobre meio de cultura, e germinaram carpogênicamente em maior número total de apotécios por escleródios, no substrato de areia satura quando comparado com o substrato ágar-água (A/A). No ensaio de sobrevivência no campo, constatou-se que escleródios depositados na superfície do solo, simulando o sistema de plantio direto, perderam a viabilidade com 12 meses. As sementes de soja podem ser inoculadas artificialmente com exposição por 48 horas sobre o micélio do fungo em placas de Petri. Comprovou-se que as sementes infectadas, não germinadas, podem formar até 2,18 escleródios por semente, no interior do solo, em ambiente controlado. No campo, não houve a formação devido ao déficit hídrico. Tanto em câmara de crescimento, como no campo, não foi comprovada a transmissão via lesão cotiledonar.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }