@MASTERSTHESIS{ 2012:1180911333, title = {Influência de cultivares, do ambiente e de fungicidas na expansão de lesão da mancha-amarela do trigo}, year = {2012}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/524", abstract = "A cultura do trigo é de grande importância para o Brasil e especialmente para o Rio Grande do Sul. Com o advento do sistema de plantio direto, a mancha-amarela, causada pelo fungo Pyrenophora tritici-repentis (Died.) Drechs, forma anamórfica Drechslera triticirepentis (Died.) Shoemaker, aumentou de importância e passou a causar mais danos à cultura. Doenças causadas por fungos necrotróficos, geralmente, tem na expansão de lesão um componente importante de suas epidemias. Esse processo é pouco conhecido na mancha-amarela do trigo, por isso a realização deste trabalho, que foi conduzido na UPF, em 2010 e 2011. Num primeiro momento, dez cultivares de trigo (BRS Guamirim, Campeiro, Fundacep Horizonte, Fundacep Raízes, Fundacep 52, Marfim, Mirante, Pampeano, Quartzo e Vaqueano) foram comparados quanto à expansão da lesão. A taxa de expansão diferiu entre os cultivares sendo a maior observada no cultivar Fundacep Horizonte e as menores em Campeiro, Pampeano e Marfim. Posteriormente, estudou-se o efeito de duas temperaturas (18 e 25 oC) e dois regimes de umidade relativa (70 e 93%) sobre o crescimento das lesões nos cultivares Fundacep Horizonte, Fundacep Raízes e Mirante. As temperaturas não diferiram quanto à taxa de expansão de lesão, porém esta foi maior na umidade de 93%. O fungo não esporulou no período de até 10 dias após a inoculação. Também se avaliou a contribuição da expansão da lesão na severidade total da doença, após uma, duas, ou três inoculações seqüenciais, utilizando as cultivares Fundacep Horizonte, Fundacep Raízes, Mirante, Pampeano e Quartzo. A expansão de lesão respondeu por mais de 80% do total da doença, especialmente no início da epidemia. Por último, avaliouse a ação curativa de fungicidas (triazol, estrobilurina e a mistura de ambos) sobre a expansão, nos cultivares Fundacep Horizonte e Quartzo. A estrobilurina não diferiu da testemunha sem fungicida e o triazol restringiu o aumento da lesão quando aplicado nos primeiros dias após a inoculação. Quando usado 10 dias após seu efeito não diferiu da estrobilurina. Entre os fungicidas comerciais avaliados, propiconazol, trifloxistrobina + protioconazol e fluxapiroxad + epoxiconazol + piraclostrobina resultaram em taxas de expansão de lesão menores que as da testemunha não tratada. Conclui-se que a expansão de lesão varia entre cultivares, podendo ser utilizada para avaliar seu grau de suscetibilidade, é parcialmente influenciada pelo ambiente, contribui significativamente para o aumento da epidemia e é de difícil controle pela aplicação curativa de fungicidas. Ressalta-se, portanto, a necessidade de um manejo mais preventivo, incluindo rotação de culturas, tratamento das sementes e aplicações antecipadas de fungicidas", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }