@MASTERSTHESIS{ 2008:1436635262, title = {Epidemiologia comparativa entre a ferrugem asiática da soja e a ferrugem da folha do trigo}, year = {2008}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/516", abstract = "A soja está entre as principais culturas do agronegócio brasileiro. Sua produção, contudo, pode ser afetada por várias doenças, entre elas a ferrugem asiática, constatada em níveis epidêmicos no Brasil desde o ano de 2001. Como os cultivares são suscetíveis, o controle químico tem sido largamente utilizado. As aplicações de fungicida são geralmente preventivas ou então erradicantes. Entretanto, pouco se sabe sobre o papel das infecções latentes na epidemiologia da ferrugem asiática da soja, assim como o seu controle pela aplicação de fungicidas. Outro ponto importante diz respeito ao período de proteção conferido por aplicações preventivas, que pode variar entre produtos e cultivares, mas é importante para a definição de esquemas de controle. Essas questões foram objeto de estudo em experimentos realizados na Universidade de Passo Fundo, em 2006 e 2007. Como se trata de um patossistema novo em nossas condições, decidiu-se por comparar a ferrugem asiática da soja com a ferrugem da folha do trigo, já mais conhecida, o que poderia facilitar a validação dos dados e a compreensão dos resultados por técnicos e produtores. Os experimentos foram realizados em câmaras de crescimento com controle de temperatura e fotoperíodo. Foram utilizados quatro cultivares de soja (CD 213RR, CD 214RR, CD 219RR e BRS 154) e quatro de trigo (BRS Angico, Fundacep Nova Era, Ônix e Safira). Para testar aplicações curativas, as plantas foram inoculadas com os respectivos patógenos (Phakopsora pachyrhizi e Puccinia triticina) e, um a sete dias após, pulverizadas com um fungicida triazol (tebuconazol) e uma mistura de triazol + estrobilurina (epoxiconazol + piraclostrobin). O número de lesões, de urédias, de esporos e a germinação dos mesmos foram as variáveis quantificadas. O controle da ferrugem do trigo foi possível até quatro dias após a inoculação pelo triazol e cinco dias pela mistura. Esse período foi reduzido para um e dois em soja. As infecções não controladas evoluíram até a produção de esporos, em ambos os patossistemas. Contudo, a mistura contendo estrobilurina apresentou ação anti-esporulante sobre Puccinia triticina, fato ainda não relatado. A reduzida capacidade de cura das infecções latentes da ferrugem asiática em soja reforça a importância do manejo preventivo da doença. Este, então, foi analisado em três experimentos, dois com soja e um com trigo. As plantas foram pulverizadas com os mesmos fungicidas e, após, inoculadas com suspensões de esporos dos respectivos patógenos até 20 dias. Em relação à ferrugem da soja, houve proteção de 100% nos primeiros 14 dias para a mistura e até 20 dias para o triazol. No caso da ferrugem do trigo, houve formação de lesões em todas as inoculações, porém a formação de esporos foi significativamente menor nas plantas tratadas com a mistura de triazol + estrobilurina. O comportamento dos fungicidas e o período de proteção diferiram entre os patossistemas e cultivares", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }