@MASTERSTHESIS{ 2008:1739383180, title = {Fenologia, frutificação e propagação por estaquia da corticeira-da-serra (Erythrina falcata Benth.)}, year = {2008}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/482", abstract = "A corticeira-da-serra, espécie arbórea nativa do Brasil, apresenta elevado potencial de uso ornamental e na recuperação de áreas de preservação permanentes e degradadas, porém possui baixa capacidade de regeneração natural e dificuldades na formação de sementes para a produção de mudas. A pesquisa investigou, nos anos de 2005 e 2006, a floração e a frutificação de sete genótipos localizados na Região da Encosta Superior do Nordeste do Rio Grande do Sul, e a viabilidade dos grãos de pólen de três destes genótipos. Também foi estudada a propagação por estaquia, como alternativa de produção de mudas, realizada em estufa com nebulização intermitente, utilizando casca de arroz carbonizada (50%) + fibra de côco (50%) (v/v) como substrato. Foram testadas estacas herbáceas caulinares (sem folhas) e foliares, coletadas na primavera e no outono, e o efeito dos tratamentos com AIB (0, 1000, 2000 e 3000 mg L-1). As estacas foliares (trifoliadas) foram preparadas, na primeira estaquia, retirando os dois folíolos laterais e reduzindo pela metade o folíolo apical e, na segunda estaquia, reduzindo pela metade os dois folíolos laterais, retirando o apical. As observações demonstraram que a corticeira-da-serra apresenta variações entre genótipos quanto ao período de floração, decorrentes, possivelmente, da variabilidade genética e condições de temperatura, inclusive sem a emissão de flores em determinados ciclos. O número médio foi de 24 a 25,5 flores por inflorescência. A elevada quantidade de flores que não abrem e expõe os órgãos reprodutivos (cleistogamia) dificultam a polinização, não tendo sido obtidas sementes em nenhum dos genótipos. A porcentagem de grãos de pólen viáveis difere entre genótipos e inflorescências da mesma planta. A viabilidade de 70% a 97,4% dos grãos de pólen demonstra não ser este o impedimento da autofecundação e frutificação. As estacas caulinares apresentaram elevada mortalidade e ausência de enraizamento, com maior sobrevivência no outono, em razão das mais baixas temperaturas. Estacas foliares com dois folíolos laterais reduzidos à metade, com aplicação de AIB, apresentaram enraizamento médio de 35,4%, mas a ausência de brotações sugere a inexistência ou impossibilidade de formarem gemas vegetativas capazes de regenerarem uma planta", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }