@MASTERSTHESIS{ 2016:1445007870, title = {Interações entre área foliar, volumes de calda e doses de fungicidas na persistência e no controle de doenças em soja}, year = {2016}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/454", abstract = "A soja é uma das principais commodities do agronegócio mundial, utilizada tanto para consumo in-natura como para produção de farelo, óleo, entre outros produtos. Dentre os principais fatores limitantes à produção da oleaginosa encontram-se as doenças, com destaque para a ferrugem-asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi. Na totalidade, essa doença é manejada com o auxílio de fungicidas, cuja eficiência depende muito da tecnologia de aplicação. Os objetivos deste trabalho foram verificar se o índice de área foliar (IAF) dos cultivares de soja influencia na escolha da dose e do volume de calda no momento da aplicação, analisar se a variação da dose, entre 0 e 100%, da dose comercial de fungicidas afeta o controle da ferrugem asiática da soja e quantificar a redução no controle desta doença em resposta à ocorrência de chuva simulada em diferentes intervalos de tempo após a aplicação de fungicida. Primeiramente, foi avaliada a influência de diferentes doses de fungicidas e volumes de calda em cultivares de soja com diferentes índices de área foliar (IAF). Foram semeadas, na área experimental da Universidade de Passo Fundo, três cultivares: NS 5445 (IAF<6), BMX Vanguarda (IAF entre 6 e 7) e BMX Ponta (IAF>7), nas quais foram realizadas três aplicações dos fungicidas, compostos por trifloxistrobina + protioconazol (48 dias após a semeadura-DAS) e azoxistrobina + solatenol (67 e 88 DAS), variando as doses (75%, 100% e 125% da dose comercial) e os volumes de calda (100, 150 e 200 L/ha). Foram avaliadas a incidência e severidade das manchas foliares e da ferrugem-asiática, IAF e rendimento de sementes. Como resultados, para a cv. NS 5445, o volume de calda de 100L/ha e a dose de 100% do produto comercial foi suficiente para o controle das doenças. Para a cv. BMX Vanguarda, o volume de 150 L/ha de calda na dose de 100% da recomendação do fungicida apresentou controle efetivo de doenças. Já para a cv. BMX Ponta foi necessário um incremento de 25% na dose do fungicida no volume de calda de 200 L/ha para o controle efetivo. No segundo experimento, foram testadas em laboratório doses de 0 a 100% da dose comercial dos fungicidas trifloxistrobina + protioconazol e azoxistrobina + solatenol. Folíolos de soja coletados de plantas semeadas em vasos foram mergulhados nas soluções de fungicida durante cinco segundos. Após a secagem à sombra, eles foram inoculados com uma suspensão de 50.000 esporos/mL do fungo P. pachyrhizi. Após 22 dias incubados em câmara-de-crescimento com temperatura de 23 oC e fotoperíodo de 12h luz/escuro, os folíolos foram avaliados quanto ao número de pústulas/cm2. Os resultados mostraram que quanto maior a dose do fungicida, menor o número de pústulas/cm2, sendo o tratamento composto por 100% da dose comercial de ambos os fungicidas, o melhor no controle da doença. No terceiro experimento, foi aplicado o fungicida azoxistrobina + solatenol, nas mesmas doses e volumes de calda utilizados do experimento a campo, em plantas que foram cultivadas em casa de vegetação. Após a pulverização, as plantas foram submetidas a uma chuva artificial de 20 mm em diferentes momentos: 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0 horas após a aplicação, mais uma testemunha com e sem a pulverização do fungicida, ambas sem a presença da chuva artificial. Em seguida, foram coletados folíolos das plantas, identificados, inoculados, incubados e avaliados da mesma maneira realizada no experimento 2. Quanto mais próximo do momento da aplicação houve a ocorrência de chuva, menor o controle obtido pela aplicação do fungicida. Conclui-se que o uso racional de fungicidas para o controle da ferrugem asiática e das manchas foliares em soja requer o ajuste da dose e do volume de calda ao IAF da cultura. A redução da dose de fungicida implica em menor controle da ferrugem asiática da soja e a ocorrência de chuva até três horas após a aplicação de fungicida diminui o controle da doença.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }