@PHDTHESIS{ 2012:212022382, title = {Avaliação de cultivares de trigo à giberela}, year = {2012}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/423", abstract = "A giberela ou fusariose tem como principal agente causal Gibberella zeae (Fusarium graminearum) que afeta espigas e grãos de trigo. Além da redução no rendimento, a doença compromete a qualidade tecnológica e prejudica a saúde humana e de animais, principalmente, devido às micotoxinas produzidas, sendo o controle da doença desafio para a triticultura mundial. Ações integradas como o uso de fungicida, cultivar com melhor grau de resistência, escalonamento de semeadura, são alguns focos de pesquisa. Os objetivos do trabalho foram: avaliar os efeitos de épocas de semeadura e do grau de resistência genética de cultivares à giberela; quantificar micotoxinas em grãos armazenados de cultivares de trigo; determinar a incidência do patógeno F. graminearum em grãos assintomáticos e avaliar o progresso da doença ocorrendo, naturalmente, no campo. Para isso, dez cultivares Brasileiras de trigo foram semeadas em três épocas, no campo, na safra 2008, em Passo Fundo, RS, em delineamento em blocos casualizados fatorial 10x3. Amostras de 100 espigas verdes foram avaliadas para a incidência e severidade de giberela. Nas amostras de grãos, determinou-se, visualmente, em 1.000 grãos o percentual afetado. As micotoxinas deoxinivalenol, fumonisina B1 e B2, nivalenol e zearalenona foram quantificadas em amostras de grãos moídos em todas cultivares, aos dois meses após a colheita. Posteriormente, deoxinevalenol, nivalenol e zearalenona foram analisadas em grãos moídos das cultivares BRS Guamirim, BRS Guabiju e Frontana aos 5, 8, 11 e 14 meses de armazenamento. Em meio de cultura determinou-se a incidência de F. graminearum, em grãos assintomáticos durante os meses de armazenamento. O progresso da doença na espiga foi realizado no campo em 45 espigas das cultivares BRS Guamirim e Frontana, periodicamente, a partir de uma espigueta afetada. A intensidade da doença em espigas e grãos e a incidência do patógeno em grãos assintomáticos variaram com a época de semeadura e cultivares. A micotoxina Fumonisina não foi detectada e os teores das demais variaram com as épocas de semeaduras e com o armazenamento dos grãos. Deoxinivalenol foi detectada em todas cultivares nas épocas de semeadura e armazenamento. Nivalenol foi encontrada com menor frequência, e de modo geral, os teores de deoxinivalenol e zearalenona variaram com a cultivar e época de semeadura. Provavelmente, devido à máxima recuperação de grãos com sintomas de giberela visando avaliar a resistência genética das cultivares, em muitas análises micotoxicológicas, os teores das micotoxinas superaram o valor máximo tolerado pela legislação Brasileira, estabelecida em 2011. Na avaliação do progresso de giberela o número de pontos de infecção variou de um a três em ambas cultivares e os valores médios de severidade final foram superiores na cultivar Frontana, independente do número de pontos de infecção.", publisher = {}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Ciências Agrárias} }