@MASTERSTHESIS{ 2014:1206917047, title = {Padrão de resistência a antimicrobianos e genes de virulência em salmonella enteritidis formadoras de biofilme}, year = {2014}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/53", abstract = "A Salmonella Enteritidis é um dos patógenos mais isolados em surtos de doenças de origem alimentar, sendo o mais prevalente e o mais isolado em surtos de salmoneloses. A escolha do sanitizante apropriado nas indústrias de alimentos é essencial para evitar a disseminação da contaminação microbiana e para o controle de biofilmes em superfícies. A preocupação com a resistência aos antimicrobianos utilizados também é de extrema relevância. Além disso, a interação que ocorre entre a Salmonella e seus hospedeiros é multifatorial e pode estar ligada a genes de virulência. Foram testadas 20 amostras de S. Enteritidis quanto à formação de biofilmes, resistência a antimicrobianos e a sanitizantes. Primeiramente foram avaliadas quanto à formação de biofilme em poliestireno na temperatura de 36±1ºC. Foi testada a resistência aos sanitizantes biguanida nas concentrações 0,6%, 1,0% e 1,5%, ácido peracético nas concentrações 0,1%, 0,5% e 1,0% e amônia quaternária nas concentrações 0,3%, 1,0% e 2,0%. Para a resistência aos antimicrobianos foram testadas frente à ampicilina 10 mcg, cefalexina 30 mcg, cloranfenicol 30 mcg, enrofloxacina 5 mcg, eritromicina 15 mcg, neomicina 30 mcg, sulfazotrim 25 mcg, sulfonamidas 300 mcg. Além disso, em 18 destas amostras foi avaliada a presença dos genes hilA, avrA, invA, sivH, sopE, spiA, agfA, lpfA, sefA e spvC. Nos resultados obtidos quanto à formação de biofilmes, 25% foram fortemente formadoras, 35% moderadamente formadoras, 35% fracamente formadoras e 10% não formadoras de biofilme. Todas as S. Enteritidis provenientes de surtos de DTA e 80% das de origem avícola formaram biofilme. Nos sanitizantes, a amônia quaternária e o ácido peracético foram eficientes em todos os tempos e concentrações, entretanto, os testes com a biguanida resultaram em resistência no tempo de 1 minuto nas concentrações 0,6%, 1,0% e 1,5%, no tempo de 5 minutos nas concentrações 1,0% e 1,5%, e no tempo de 10 minutos nas concentrações 0,6% e 1,0%. Quanto aos antimicrobianos, 10 amostras de S. Enteritidis foram multirresistentes aos antibacterianos testados. Em relação aos princípios ativos, 25% foram resistentes à ampicilina, 5% à cefalexina, 55% à enrofloxacina, 90% à eritromicina, 80% à neomicina, 5% à sulfazotrim, 70% às sulfonamidas. Houve 100% de sensibilidade ao cloranfenicol. Além da formação de biofilmes, 50% destas S. Enteritidis foram multirresistentes aos antimicrobianos testados, e 20% também foram resistentes à biguanida. Os genes hilA, avrA, invA, sopE, spiA, agfA, lpfA, sefA e spvC estiveram presentes em 100% das S. Enteritidis e o gene sivH esteve presente em 89%. Mesmo todas as amostras sendo de S. Enteritidis houve variação no perfil genético, sendo o perfil 1 o mais prevalente, com 16 amostras possuidoras de todos os genes. Estes resultados denotam grande relevância devido a possibilidade de permanência destes microrganismos em ambientes de manipulação de alimentos na forma de biofilmes e, em casos de transmissão a seres humanos, apresentarem maior dificuldade de tratamento em virtude da multirresistência. Além do que, a presença dos genes de virulência pode ser uma das causas para a maior virulência de Salmonella Enteritidis em casos de surtos de doenças transmitidas por alimentos", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Bioexperimentação}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária} }