@MASTERSTHESIS{ 2021:528880061, title = {Entre heróis e marginais nos brasis de Macunaíma (1969) e Orgia ou o homem que deu cria (1970)}, year = {2021}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2940", abstract = "Esse trabalho disserta as representações do Brasil e dos brasileiros presentes nos filmes Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade (1969), e Orgia ou o homem que deu cria, de João Silvério Trevisan (1970), estabelecendo alguns contrapontos com o livro Macunaíma, de Mário de Andrade (1928). Como diria Marcos Napolitano, usar filmes como fontes históricas faz com que as percebemos como representantes da realidade na qual estão inseridas (2005, p. 236). Nesse sentido, objetiva-se analisar as percepções políticas e sociais dos diretores, expressas nas produções supracitadas. Inseridos no contexto histórico da Ditadura Militar, os filmes dialogam com o ambiente repressivo e violento de suas criações, além das mudanças políticas, sociais e culturais que o país estava vivenciando. Assim, num primeiro momento, nos atemos a esse período da história brasileira, apresentando conjuntamente os movimentos culturais que foram o mote estético das produções: O Cinema Novo, o Tropicalismo e o Cinema Marginal. Num segundo momento, nosso foco se dá na construção das representações dos brasileiros presentes nas obras cinematográficas, com suas semelhanças e disparidades, que se deram por metáforas como a caminhada, a morte e a marginalidade das personagens. Nos dois últimos capítulos, nos debruçamos sobre nossas fontes a fim de compreendê-las a partir de suas narrativas, que se aproximam pela antropofagia, caminhar pelo mundo, agressividade (imagética e sonora), nascimento e morte, interpretadas pelo viés histórico e psicológico, com base nos escritos de Sigmund Freud. Os filmes são representantes dos movimentos cinematográficos que seus diretores participaram: Cinema Tropicalista e Cinema Marginal, respectivamente, e nossa proposta de trabalho é a interpretação e compreensão dos filmes, a fim de pontuar encontros e desencontros narrativos que se desdobram a partir do nascer, caminhar, comer e morrer que se apresentam maiores em significado do que o seu uso comum, servindo hoje para que possamos entender aspectos de como foi o período da Ditadura Militar, sobretudo no âmbito sociopolítico.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História}, note = {Instituto de Humanidades, Ciências, Educação e Criatividade - IHCEC} }