@MASTERSTHESIS{ 2023:1096250242, title = {Otimização do custo, impacto ambiental e conforto de passarelas de estrutura mista aço-concreto}, year = {2023}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2911", abstract = "Técnicas de otimização podem ser de grande auxílio no dimensionamento estrutural, obtendo soluções ótimas através de um método racional de busca. Além da redução de custos do projeto, outros objetivos podem ser considerados, como os impactos ambientais e o conforto dos usuários. Nesse sentido, o presente trabalho propõe a otimização multiobjetivo de passarelas com estrutura mista aço-concreto através do desenvolvimento e aplicação de um programa computacional. Os objetivos do problema de otimização são a minimização dos custos monetários, das emissões de dióxido de carbono e das acelerações verticais geradas por vibrações na estrutura. Para isso, é implementado o método da Busca Harmônica, uma técnica metaheurística que faz analogia à improvisação musical do Jazz. A geometria da passarela é constituída por duas longarinas de aço, ligadas mecanicamente à uma laje maciça de concreto armado por pinos tipo cabeça, considerando diferentes vãos a serem vencidos. Para garantir que as soluções sejam factíveis, são utilizadas restrições que seguem as diretrizes das normativas brasileiras vigentes. As variáveis são a resistência do concreto da laje, a espessura da laje, as dimensões da seção transversal da viga I soldada de aço e o grau de interação da viga mista. Os resultados mostram uma explícita correlação linear direta entre o custo e a emissão da estrutura, indicando que soluções de bom desempenho econômico também são eficientes quanto a emissões de CO2. A cada R$ 7,70 reduzidos do custo, evita-se a emissão de 1 kg de CO2 por metro da passarela. Visando melhorar o nível de conforto dos pedestres do mínimo para o médio, é necessário um considerável acréscimo no custo e na emissão da estrutura dependendo de seu vão, chegando a 89% para o vão de 25 metros. Por outro lado, elevar o nível de conforto do médio para o máximo, implica em acréscimos de apenas 8,57%. Enquanto a viga é responsável por aproximadamente 90% do custo da estrutura, as emissões de CO2 da laje correspondem a 20% a 40% da emissão total da estrutura. Como razões ótimas entre o vão e a altura da alma da viga, obtiveram-se os valores médios de 20,47 para conforto mínimo, 17,29 para conforto médio e 17,09 para conforto máximo. Por fim, a análise de cenários alternativos mostra que utilizar aparelhos de amortecimento podem ser uma solução eficiente para reduzir acelerações e aumentar o conforto dos pedestres.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental}, note = {Instituto de Tecnologia – ITEC} }