@PHDTHESIS{ 2023:605296108, title = {Efeito da percolação de biodiesel na condutividade hidráulica de geocomposto bentonítico}, year = {2023}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2884", abstract = "A utilização de Geosynthetic Clay Liners (GCLs) como barreira de contenção de contaminantes é uma alternativa eficiente para proteger o solo natural e as águas subterrâneas e superficiais. O GCL é capaz de conter vazamentos de combustíveis em centros de distribuição, reservatórios e durante o transporte, graças à baixa condutividade hidráulica da bentonita presente no geocomposto, quando hidratada. É importante, no entanto, avaliar o comportamento do GCL diante da interação com contaminantes para garantir que suas propriedades hidráulicas não sejam comprometidas e que sua capacidade de retenção seja mantida. Tendo em vista a crescente inserção dos biocombustíveis na matriz energética brasileira e mundial, o presente trabalho buscou avaliar o comportamento hidráulico de um GCL permeado com biodiesel. Para tanto, inicialmente, realizou-se um estudo bibliométrico relacionados ao comportamento hidráulico de GCLs em contato com combustíveis. O programa experimental avaliou os efeitos sobre a condutividade hidráulica do GCL da pré-hidratação e saturação do material, tanto com água quanto com o contaminante de estudo, bem como de ciclos de hidratação e desidratação. Adicionalmente, foram realizados ensaios complementares de expansão da bentonita em contato com os dois líquidos. Os testes de condutividade hidráulica foram conduzidos em laboratório, utilizando um permeâmetro de parede flexível, cuja construção e validação fizeram parte desta pesquisa. Os valores de referência de condutividade hidráulica do GCL para a percolação com água foram atendidos, validando o permeâmetro e tornando-o apto para a realização de ensaios previstos. A condutividade hidráulica média do geocomposto, quando hidratado e permeado com água, foi de 4,9 x 10-11 m/s. Já para as amostras hidratadas com água e permeadas com biodiesel, o valor foi de 9,9 x 10-11 m/s, indicando um aumento de aproximadamente 2 vezes para o fluxo com contaminante. Também foi observado que a prévia hidratação e saturação do GCL com água antes da percolação com biodiesel é essencial devido ao comportamento não expansivo da bentonita em contato com o composto orgânico. O valor médio de condutividade hidráulica do GCL pré-hidratado com biodiesel foi cerca de 30 vezes maior do que quando pré-hidratado com água. Com relação aos ensaios com amostras submetidas a ciclos prévios de umedecimento e secagem, verificou-se um aumento aproximado de 3,5 vezes na condutividade hidráulica para as amostras expostas a 40 ciclos com relação àquelas expostas a 10 ciclos. Os resultados evidenciam a eficiência do GCL como barreira de contenção do biodiesel e destacam a necessidade de uma hidratação adequada do material antes de sua exposição ao contaminante, assim como a importância de considerar as variações de umidade às quais ele pode ser submetido durante a operação.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental}, note = {Instituto de Tecnologia – ITEC} }