@MASTERSTHESIS{ 2024:1260964576, title = {Práticas docentes e (in)disciplina: desafios para a formação de professores}, year = {2024}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2692", abstract = "A dissertação que segue está inserida na Linha de Pesquisa Fundamentos da Educação, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Passo Fundo (UPF). Tem como foco a abordagem das questões de comportamento dos educandos e sua relação com os educadores e é orientada pela seguinte questão: em que sentido a formação dos professores que alimenta a prática pedagógica pode se tornar âncora para pensarmos (e lidarmos com) a disciplina e a indisciplina escolar? O objetivo geral da dissertação consiste em analisar como a concepção de educação e a postura pedagógica que embasam a formação do professor podem possibilitar uma melhor gestão do comportamento e a redução da indisciplina. O estudo tem por base uma pesquisa que, quanto à abordagem do problema, é predominantemente qualitativa e, quanto ao objetivo, é descritivo-analítica, procedendo por meio da análise bibliográfica e documental. As principais referências da pesquisa são as obras de Antunes (2008) e Vasconcellos (2009), autores que discutem a disciplina e a indisciplina na sala de aula, bem como obras de Freire (2015, 2022) e Benincá (2010), que sinalizam para uma educação que conduza à autonomia e à humanização. Buscamos, no primeiro capítulo da investigação, entender e caracterizar a disciplina e a indisciplina entendendo o caráter formativo da primeira e a origem e os impactos da segunda no meio educacional. Compreendido isto, no segundo capítulo elevamos a pauta aos fatores que desencadeiam essa disposição para a indisciplina de alguns alunos e que, em determinados momentos, desequilibra todo um trabalho desenvolvido pelo professor; porém, não resta difícil compreender que há saídas que emergem de uma educação humanizadora mediante a qual, quando educandos e educadores se colocam a caminho de um diálogo humanizado, conseguem ótimos resultados. Para alcançá-la, como mostra o terceiro capítulo, o professor deve estar bem preparado, planejado e ter boa formação, tanto inicial quanto continuada em serviço. Constata-se que, a partir daí, lançando mão de boas práticas pedagógicas, poderá realizar uma boa gestão de comportamentos e a redução dos conflitos desnecessários será uma consequência. Resulta, desse modo, que todos os atores do processo educacional criam boas relações, levando estes sujeitos a uma autoconfiança. Esse quadro gera respeito e torna-se terreno apto para a disciplina e a aprendizagem que propiciam um fazer autônomo e humanizador. Em suma, os estudos realizados apontam para uma postura dialógica entre educador e educando que, por meio de uma rigorosidade metódica, traz o diálogo vivo e sensível, a participação e o respeito à autonomia como forma mais eficaz para promover a disciplina formativa e para lidar com a indisciplina na sala de aula.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Instituto de Humanidades, Ciências, Educação e Criatividade - IHCEC} }