@PHDTHESIS{ 2023:601967598, title = {Patrimônio e memória indígena nas escolas públicas do oeste catarinense}, year = {2023}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2537", abstract = "Esta tese tem como tema o patrimônio e a memória índigena nas escolas públicas do oeste catarinense. É uma resposta ao enfrentamento de muitos desafios em busca de uma educação intercultural, antirracista e humanizada. A pesquisa apresenta uma síntese do patrimônio resultante da longa história indígena dessa região, com base nas narrativas de pesquisadores que versam sobre a história dos caçadores-coletores, Jê Meridionais e Guarani, antes da chegada dos europeus; na produção bibliográfica acerca dos processos de formação territorial que, comumente, invisibilizaram a presença desses grupos; em acervos remanescentes que testemunham parte de seu passado; e, finalmente, em sua representação nos livros didáticos de História, de Educação Básica. Partindo da presença milenar dessas ocupações na região, transpassando o processo colonizador, indaga-se: como a história indígena é abordada no Ensino Fundamental II e no Ensino Médio nas escolas públicas não indígenas da região Oeste de Santa Catarina? Objetiva-se compreender as abordagens dadas à história indígena de longa duração, observando o passado em conexão com o presente, através das representações da memória e do patrimônio arqueológico (material e imaterial) e em livros didáticos sobre a história e cultura indígena. O estudo justifica-se por diagnosticar e propor uma abordagem significativa sobre a presença indígena histórica e seus sentidos, ancorada na memória, nos remanescentes arqueológicos e demais patrimônios dos povos originários. Destaca-se que é uma investigação exploratória e de campo, com tratamento quali-quantitativo, amparada em fontes documentais, visuais, orais e bibliográficas. Verificou-se que a construção do patrimônio histórico indígena tem diferentes apropriações. No caso da região Oeste de Santa Catarina, ele tem se prestado para cumprir a Lei n. 11.645/2008 e não é partilhado, de maneira efetiva, para o público geral e nas escolas. Muitas vezes a escola, por razões estruturais que perpassam políticas públicas, não trata essa memória e patrimônio de modo significativo, pois, historicamente, não os considera de seus antepassados diretos. Logo, a temática se refere a populações “diferentes” e, até mesmo, “adversárias”, tradicionalmente apresentadas por olhos eurocêntricos; de modo geral, os docentes têm noções científicas limitadas a respeito do assunto, e o material didático acessado não apresenta a complexidade cultural dos povos indígenas.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História}, note = {Instituto de Humanidades, Ciências, Educação e Criatividade - IHCEC} }