@MASTERSTHESIS{ 2018:1043576018, title = {Borges de Medeiros e os Coronéis da Campanha : o controle do reduto federalista nos dois primeiros mandatos de Borges de Medeiros (1898-1908)}, year = {2018}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2480", abstract = "Os quase quarenta anos de governo do Partido Republicano Riograndense (PRR) no Rio Grande do Sul são marcados pela forte presença dos líderes Júlio Prates de Castilhos e Antonio Augusto Borges de Medeiros. Para compreender o republicanismo imposto por esse partido, que no Rio Grande do Sul foi baseado na releitura da doutrina positivista de August Comte, feita por Castilhos, é necessário ter clareza das bases que foram utilizadas para que o PRR se consolidasse na chefatura da presidência do estado. Também não há como falar em consolidação republicana do PRR sem abordar o fato que representou a maior contestação para esse domínio: a Revolução Federalista (1893-1895). Mesmo com a derrota do Partido Federalista tal revolução representou clara oposição ao governo de Castilhos, principalmente na região da Campanha (entendida como reduto federalista). Após o fim dessa guerra e a prematura morte de Júlio de Castilhos, o mesmo passou a ser visto como o articulador do republicanismo no estado e Borges de Medeiros seu consolidador. E é sobre a consolidação partidária com Borges de Medeiros que versa esta dissertação de Mestrado, desenvolvida na Linha de Pesquisa de História Política, do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Passo Fundo. Pois a forma encontrada por ele para fortalecer o republicanismo perpassa a aliança estabelecida com coronéis locais, e é exatamente nesse contexto que esta dissertação busca entender como se dava a relação política do então presidente do Estado, Antonio Augusto Borges de Medeiros, com os coronéis sediados na fronteira (reduto federalista), os coronéis da Campanha. Para tentar descobrir a resposta para tal questão, são investigadas, como fontes principais, as cartas enviadas dos municípios fronteiriços de Bagé, Jaguarão e Santana do Livramento ao presidente do estado durante seus dois primeiros mandatos (1898-1908). Correspondência que além de questões políticas expressa as relações de reciprocidade e dependência estabelecidas pelos moradores da Campanha com o governo estadual no período de fim do século XIX e início do século XX.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História}, note = {Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - IFCH} }