@MASTERSTHESIS{ 2015:782431568, title = {Agentes de doenças transmitidas por vetores em cães e gatos domésticos}, year = {2015}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/42", abstract = "O presente trabalho relata a ocorrência dos agentes de doenças transmitidas por vetores (VBD) Rangelia vitalii, Babesia vogeli, Hepatozoon spp., Bartonella spp., Anaplasma spp. em cães e gatos domésticos. A presença destes vetores, carrapatos e pulgas, confere a distribuição em larga escala das doenças vetoriais no mundo, que por sua vez, ganharam destaque no ano de 2014 pela Organização Mundial de Saúde (OMS). As doenças transmitidas por vetores podem ser consideradas emergentes ou re-emergentes e, em certas regiões, sua epidemiologia ainda não está definida. Portanto, este estudo objetivou identificar agentes de doenças transmitidas por vetores causadores de hemoparasitoses em cães e gatos domésticos. Amostras de sangue periférico e de ponta de orelha foram colhidas de 110 animais, compreendendo 80 cães e 30 gatos. Os animais eram provenientes dos atendimentos de rotina e de cirurgias de esterilização do Hospital Veterinário da Universidade de Passo Fundo (HV-UPF), cidade de Passo Fundo, região Noroeste do RS. As amostras dos cães foram submetidas a esfregaço sanguíneo coradas com Giemsa e Panótico, detecção de anticorpos anti-Babesia vogeli e anti-Ehrlichia canis através do método de ELISA e PCR para Babesia spp. (gene 18S rRNA), Hepatozoon spp. (gene 18S rRNA), Anaplasma spp. (gene 16S rRNA) e Ehrlichia spp. (gene dsb). As amostras de gatos foram submetidas apenas a esfregaço sanguíneo e PCR para Babesia spp., Hepatozoon spp., Bartonella spp (gene nuoG), Anaplasma spp. e Ehrlichia spp. (gene 16S rRNA). Os esfregaços sanguíneos revelaram um total de 20% (22/110) de amostras positivas, sendo 63,63% (14/22) e 9,09% (2/22) apresentando estruturas semelhantes a mórulas em plaquetas e monócitos, respectivamente. Estruturas compatíveis com piroplasmas foram encontradas em 27,27% (6/22). Os demais agentes não foram identificados por estes métodos. Somente os animais infectados com R. vitalii apresentaram alterações clínicas e hematológicas compatíveis com rangeliose, cujas alterações mais frequentes foram anemia (100%), trombocitopenia (66,7%), icterícia, hemorragias externas e anorexia (50%). Os demais animais positivos identificados com os demais agentes não apresentaram sinais clínicos e/ou alterações hematológicas compatíveis com a infecção causada pelos mesmos. A pesquisa de anticorpos contra B. vogeli mostrou soropositividade de 91% (73/80), enquanto que para B. vogeli e E. canis, apenas 8.75% (7/80). Dezenove (17,27%) dos 110 animais amostrados foram positivos para algum tipo de hemoparasita na PCR. Onze (10%) foram positivos para o gene 18S rRNA de Babesia spp., e após sequenciamento genético identificou-se o agente R. vitalii em 6 (5,5%) dos cães e B. vogeli em 3 cães (2,72%) e 2 gatos (1,81%). Para o gene 18S rRNA de Hepatozoon spp. apenas um cão (0,9%) foi positivo, assim como também apenas um cão (0,9%) foi positivo para o gene 16S rRNA de Anaplasma spp. Para o gene nuoG de Bartonella spp., 6 gatos (20%) foram positivos. Nenhuma amostra foi positiva para os genes dsb e 16S rRNA de Ehrlichia spp. Neste estudo reportamos pela primeira vez no Estado do RS a confirmação molecular de B. vogeli em cães e gatos domésticos. Ademais, os agentes Hepatozoon spp., Anaplasma spp. e Bartonella spp. ainda não haviam sido descritos na região do presente estudo. E, além disso, nós sugerimos que R. vitalii é um dos agentes transmitidos por vetores mais frequentes no Estado do RS", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Bioexperimentação}, note = {Ciências Agrárias e Ciências Biológicas} }