@MASTERSTHESIS{ 2021:986636371, title = {Biocimentação em solo argiloso residual de basalto}, year = {2021}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2174", abstract = "Os processos biotecnológicos vêm ganhando destaque na construção civil, especialmente em um momento em que se buscam materiais e/ou técnicas alternativas e sustentáveis para suprir a crescente demanda por infraestrutura urbana. A biocimentação é um processo microbiológico de precipitação de carbonato de cálcio utilizado para melhoria das propriedades de solos, como aumento da resistência à compressão e redução da permeabilidade de solos arenosos, porém ainda encontra muitas limitações quanto à aplicação em solos de grãos finos. Pensando nisso, o objetivo deste trabalho é avaliar a eficiência da biocimentação em um latossolo argiloso residual de basalto, analisando a influência do método de aplicação da solução de alimentação na precipitação da calcita e sua consequente resposta mecânica. Para tanto, foram extraídas amostras indeformadas de solo cilíndricas de 5,3cm de diâmetro e 8cm de altura, posteriormente submetidas à percolação/injeção da solução biocimentante, e realizado o ensaio de compressão simples para analisar a influência do método de aplicação na eficiência da biocimentação. Também foram realizados os ensaios de difração de raios X (DRX), fluorescência de raios X (FRX) e espectroscopia no infravermelho (FTIR) para avaliar a ocorrência e distribuição da calcita pelos corpos de prova. Baseado em resultados de ensaio que analisava a influência do índice de vazios e da umidade de moldagem na precipitação da calcita, decidiu-se pela utilização de amostras indeformadas dado que nenhum dos fatores analisados exerceu influência significativa na biocimentação dos corpos de prova. Os resultados do ensaio de compressão simples não foram estatisticamente diferentes para as amostras biocimentadas e não biocimentadas, sendo que os corpos de prova percolados apresentaram resistência média de 38,24kPa, os injetados de 33,80kPa e os brancos de 29,01kPa, todos com elevados desvios padrão devido à grande variabilidade dos dados. Os resultados de resistência à compressão foram atribuídos aos índices de vazios das amostras, que apresentavam certa discrepância devido à heterogeneidade do solo. Foi observada uma correlação de Pearson de -0,54 entre índice de vazios e resistência à compressão, indicando uma dependência inversa. A difração e a fluorescência comprovaram a existência de maior quantidade de carbonato de cálcio no terço superior das amostras em comparação com os terços médio e inferior, indicando que a eficiência da biocimentação diminui com o aumento da profundidade. O ensaio FTIR caracterizou mineralogicamente as amostras, apontando a existência de carbonato de cálcio nas biocimentadas. Por fim, conclui-se que nem a percolação e nem a injeção foram métodos eficientes para melhoria do comportamento mecânico do solo, pois proporcionam a ocorrência da biocimentação mas não em quantidade suficiente e nem em distribuição uniforme pelos corpos de prova.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental}, note = {Faculdade de Engenharia e Arquitetura – FEAR} }