@MASTERSTHESIS{ 2020:1385368195, title = {Personalidade autoritária, educação e democracia em Adorno}, year = {2020}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2029", abstract = "O objetivo da presente dissertação é mostrar que os escritos sobre educação no pensamento tardio de Adorno retomam aspectos fundamentais desenvolvidos nos estudos sobre personalidade autoritária no início dos anos de 1950 visando destacar a centralidade no cuidado da infância para a educação e para a democracia. O problema da pesquisa centra-se em torno da seguinte questão: qual é a importância do entendimento do conceito de personalidade autoritária para a efetivação da exigência de que Auschwitz não se repita, tomando como referência o cuidado da infância visando uma perspectiva educacional voltada para a vivência democrática no atual cenário educativo? O estudo foi realizado a partir de uma pesquisa bibliográfica, de caráter hermenêutico, cotejando os textos de Adorno em duas diferentes épocas, especialmente os Estudos textos sobre personalidade autoritária e Ensaios sobre psicologia social e psicanálise com os textos reunidos na coletânea de Educação e Emancipação. A partir dos estudos sobre personalidade autoritária, a investigação voltou para a busca desses estudos que são importantes para a compreensão de seus escritos tardios sobre Educação. No primeiro capítulo, faço considerações introdutórias sobre os estudos acerca da personalidade autoritária em Adorno. No segundo, reconstruo as teses centrais a respeito do tema da personalidade autoritária, a propaganda fascista e os indicativos em tais estudos em educação para a emancipação. No terceiro, apresento a trajetória da escala F, o tema do autoritarismo no pensamento tardio de Adorno e a educação da infância para a democracia. Por fim, conclui-se que os aspectos da personalidade autoritária, identificados por meio da escala F nos estudos realizados pelo grupo de Berkeley, são importantes para entender-se a repercussão sobre como uma formação com falhas na infância, como a dificuldade de elaboração de agências morais internas na consciência pode acarretar problemas na vida social futura dos indivíduos, dificultando a criação de condições para uma vida democrática. De acordo com essa perspectiva educacional em Adorno, alguém que aprenda desde cedo a dar menor destaque à obediência acrítica, a ter maior aceitação das diferentes manifestações e expressões, formada com base em relações afetuosas e tolerantes, tende a optar por um modo de vida mais democrático na vida adulta, capaz de resistir às estruturas heterônomas dominantes da esfera social e de não aderir cegamente aos coletivos.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Faculdade de Educação – FAED} }