@MASTERSTHESIS{ 2020:604237197, title = {Efeitos da ozonioterapia no tratamento da artrite reumatoide}, year = {2020}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/1965", abstract = "A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória, autoimune, crônica e é considerada a doença mais comum das articulações dos seres humanos. Esse processo, leva à destruição das articulações e consequentemente a redução substancial da qualidade de vida. Há inúmeros tratamentos para essa doença, entretanto, a Ozonioterapia é ainda pouco explorada. O objetivo da presente dissertação foi verificar os efeitos da Ozonioterapia no tratamento da AR. Para responder os objetivos, duas revisões sistemáticas foram realizadas, a primeira intitulada "Tratamento Da Artrite Reumatoide Com Ozonioterapia: Revisão Sistemática" e a segunda produção foi intitulada "Ozonioterapia no Tratamento da Artrite Reumatoide: Revisão Sistemática com Metanálise de Estudos Experimentais". A estratégia de busca foi composta por descritores indexados ao DeCS: "Ozone Therapy" AND "Arthitis Rheumatoids". Resultados da primeira produção: foram selecionados 77 estudos, e apenas 01 (um) estudo contemplou os critérios de inclusão, nessa revisão sistemática pode-se afirmar que a utilização da Ozonioterapia foi eficaz no tratamento da AR, além disso, houve ainda melhora do estado clínico dos indivíduos, como diminuição da dor e melhora da capacidade funcional. Na segunda produção a heterogeneidade estatística entre os estudos foi avaliada pelo teste de inconsistência (I2). Um valor de p<0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Todas as análises foram conduzidas com o software Rev-Man 5.4 (Cochran Collaboration). O principal desfecho analisado foi a redução dos valores TNF- (fator de necrose tumoral alfa) sinovial. Resultados: ao todo, foram encontrados 233 estudos nas 09 bases de dados científicas, mas somente 05 estudos contemplaram os critérios de inclusão e 03 estudos constituíram a metanálise. Os grupos de ozônio 40 g/mL e 50 g/mL versus oxigênio, obtiveram respectivamente IC 95% - 1.44[-2,39, -0,50] e -1.44[-2,38, -0,50], bem como a soma total dos grupos ozônio vs oxigênio IC 95% - 1.08[-1.73, -0,43], o que demonstrou também, uma ótima consistência entre os estudos (I2 = 0%). Já para comparativos entre os estudos com indução de AR, os grupos ozônios nas concentrações de 40g/mL e 50g/mL obtiveram respectivamente IC 95% -1.75[-2,54, -0,96] e -1.81[-2,83, -0,80] e na soma total dos grupos o ozônio obteve IC 95% -1.46[-2,05, -087]. A consistência entre os 3 estudos incluídos foi de I2= 0%. Essa revisão sistemática e a metanálise sugere que o tratamento utilizando Ozonioterapia no tratamento de AR em ratos foi eficaz e as doses de 20 g/mL a 50 g/mL, apresentam melhores resultados de eficácia e menores níveis de TNF quando comparados com ratos que receberam outros tipos de intervenções. Pode-se concluir que uma revisão sistemática complementa a outra, já que a primeira traz resultados em seres humanos e a segunda em animais. Assim, esses resultados contribuem para que pesquisas clínicas sejam realizadas na área do Envelhecimento Humano.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano}, note = {Faculdade de Educação Física e Fisioterapia – FEFF} }