@PHDTHESIS{ 2019:1305356027, title = {A teoria da complexidade como referencial epistemológico na pesquisa em política educacional no Brasil: análise sobre o estado atual e seu potencial interpretativo para os estudos do campo}, year = {2019}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/1871", abstract = "Esta pesquisa teve como objetivo analisar a utilização da teoria da complexidade como referencial epistemológico e seu potencial interpretativo nas pesquisas em política educacional no Brasil, e foi caracterizada pela natureza básica e abordagem qualitativa. O problema de pesquisa que norteou a investigação foi: “a teoria da complexidade é utilizada enquanto referencial epistemológico nas pesquisas em política educacional no Brasil?”Esta tese está vinculada à linha de pesquisa de políticas educacionais e ancorada no Enfoque das Epistemologias da Política Educacional (EEPE), identificando-se com o mesmo da seguinte forma: quanto à perspectiva epistemológica, ancora-se na cosmovisão histórico-racionalista de Gastón Bachelard (1978; 1985); quanto à posição epistemológica, assume a teoria da complexidade a partir da proposta de Edgar Morin ; e quanto ao enfoque epistemetodológico, baseia-se na metapesquisa (TELLO; MAINARDES, 2015), sustentado pelo método dedutivo-analítico e pela análise de conteúdo (BARDIN, 2016). Os principais referenciais teóricos utilizados na construção e abordagem do problema de pesquisa foram Morin (2000b; 2000a; 2008; 2010), Le Moigne (2000a; 2000b; 2000c), Capra e Luísi (2014), Bertalanffy (2015), Snyder (2013) e Almeida (2014a; 2014b). A metapesquisa analisou 47 artigos, publicados entre os anos de 2014 e 2018 em periódicos científicos do campo de política educacional no Brasil, nos quais identificou-se que apenas uma pequena parte do corpus (7,8%) utilizou a teoria da complexidade como referencial epistemológico, demonstrando que a compreensão racional sobre os sistemas complexos ainda não é comum nos estudos em política educacional do corpus. A análise dos textos que tomam a teoria da complexidade como referencial epistemológico reforçou a importância da união entre a empiria e a racionalidade, e destacou a importância do pluralismo para a fundamentação teórica . Quanto à análise sobre o potencial da teoria da complexidade como referencial teórico e visão de mundo, foi possível inferir que ela é adequada aos estudos do campo da política educacional à medida que oferece uma alternativa analítica aos tradicionais referenciais do campo. Quanto ao papel da complexidade como referencial para organização metodológica de pesquisas, esta investigação identificou que a modelagem complexa é adequada aos estudos em política educacional, permitindo que muitos dos princípios complexos possam ser aplicados de modo empírico, promovendo o Racionalismo Aplicado em ação. Como desafio para o campo, propõese: um esforço para a construção de grupos de pesquisa mais plurais e que promovam a transdisciplinaridade; a necessidade de assumir que os modelos informatizados são ferramentas importantes para análise profunda e contínua de sistemas complexos; a realização de mais investigações sobre análise de redes e sobre o uso de modelagem baseada em agentes (ABM) no campo de política educacional; a realização de mais metapesquisas para analisar a inserção da temática ‘políticas educacionais’ em investigações conduzidas por outros campos do conhecimento.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Faculdade de Educação – FAED} }