@MASTERSTHESIS{ 2015:1460850887, title = {Friedrich Nietzsche e a educação : crítica à metafísica e a formação do homem superior}, year = {2015}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/1186", abstract = "A presente dissertação tem por objetivo abordar o papel da formação e do educador no pensamento de Friedrich Nietzsche, no que tange à necessidade de acolhimento do horizonte cultural e civilizatório por parte do sujeito e, ao mesmo tempo, à não elidível importância de se levar em conta as suas peculiaridades e idiossincrasias, crucias quando dizem respeito aos indivíduos acima da ordem comum. Para chegar à realização desse objetivo analisa, primeiramente, alguns elementos basilares que compõem a filosofia crítica daquele autor: a forma como ele concebia a moral da sociedade europeia do século XIX, quais elementos vetoriais foram os responsáveis pela gênese dos valores cultuados pelos seus contemporâneos e quais novos valores deveriam emergir e suplantar os antigos. Nessa mesma linha de pensamento investiga como Nietzsche concebe a razão humana e como, para o filósofo alemão, o ser humano deveria se portar para aceitar e vencer a ausência de sentido transcendente do mundo (o niilismo), e usar as suas capacidades cognitivas da maneira mais adequada e eficiente possível (dentro daquilo humanamente viável e racionalmente factível). Após essas considerações iniciais averigua qual o, por assim dizer, papel atribuído à educação, à formação e ao papel do mestre nas concepções antropológico-filosóficas tecidas por Nietzsche, como também de que forma as velhas estruturas pedagógicas são um entrave para concretizá-las. Nesse sentido, de vital importância será compreender de que maneira o racionalismo, a industrialização e o progresso da técnica, produtos e efeitos colaterais advindos do iluminismo, ocasionaram uma decadência acentuada no espírito e na cultura europeia, rebaixando o homem a uma peça na engrenagem do sistema industrial-capitalista. Por meio dessa análise, Nietzsche direcionará o aguilhão de suas críticas ao Estado, como poder institucional defensor do liberalismo e, portanto, responsável pela sua manutenção. O trabalho interpreta, ainda, de que forma a ciência, a filosofia e a arte deveriam trabalhar, dentro de um novo contexto formativo, para que os homens com instintos superiores possam explorar suas potencialidades e contribuir para o engrandecimento da civilização humana. Em outras palavras, como tais sistemas poderiam se valer do legado teórico das gerações para formar o sujeito sem, com isso, anular aquilo que ele possui em estado selvagem.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Faculdade de Educação – FAED} }