@MASTERSTHESIS{ 2011:1045612745, title = {Avaliação dos fatores de risco intrínsecos de quedas em idosos institucionalizados}, year = {2011}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/1090", abstract = "Esta dissertação teve como objetivo avaliar os fatores de risco intrínsecos de quedas em idosos institucionalizados no município de Passo Fundo (RS). O estudo caracterizou-se como transversal do tipo descritivo. A população foi composta por 40 idosos, 27 mulheres e 13 homens, de sete Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) do município. Os critérios de inclusão foram: ter 60 anos ou mais; deambular, mesmo que com dispositivo de auxílio à marcha e/ou ajuda de terceiros. Já os critérios de exclusão foram: apresentar déficit cognitivo que impossibilite a compreensão/imitação de ordens verbais e/ou atividades motoras simples; ser acamado (estar restrito ao leito) ou cadeirante; apresentar déficit visual e/ou auditivo severamente limitante e não compensado por uso de óculos ou aparelho de amplificação sonora. Foram usados como instrumentos de coleta de dados: Questionário estruturado com dados sócio-demográficos e clínicos; Mini Exame do Estado Mental (MEEM); Índice de Katz; Escala de Depressão Geriátrica (GDS); Timed Up and Go (TUG) e a Berg Balance Scale (BBS). Os dados foram analisados através da estatística descritiva. Para comparar as frequências das variáveis qualitativas, empregou-se a estatística da razão de verossimilhança. A medida de correlação de Sperman foi calculada para medir o grau de associação da variável Time Up and Go Test com outras variáveis quantitativas. As comparações das médias das variáveis quantitativas em estudo realizaram-se através do teste de Kruskall-Wallis, havendo diferença significativa; foi realizado o teste Student-Newman-Keuls para identificar onde ocorreram essas diferenças. O nível de significância considerado foi de 5%. Os idosos apresentaram média de idade de 78,8 anos e tempo médio de institucionalização de 35,7 meses. As doenças mais prevalentes foram a hipertensão arterial sistêmica (75,5%), a depressão (55%) e as cardiopatias (50%). A prevalência de quedas foi de 62,5% e a média de quedas sofridas foi 0,9, sendo que os homens caíram mais que as mulheres. Dos 40 participantes, (85%) apresentavam sugestão de déficit cognitivo; em relação a capacidade funcional, (27,5%) eram independentes para todas as atividades; (50%) dos idosos tinham depressão leve, 14 (35%) tinham depressão grave e 6 (15%) não apresentavam depressão. A partir do TUG avaliou-se o risco de quedas dos participantes, sendo que (45%) tinham um baixo risco, (22,5%) apresentavam um risco moderado e (32,5%) possuíam um alto risco. Em relação ao equilíbrio, (50%) apresentaram déficit. As variáveis que apresentaram diferença estatisticamente significativa em relação ao risco de quedas foram: número de quedas (0,050); razão da queda (p=0,004); uso de dispositivos de auxílio à marcha (p=0,000); uso de tranqüilizantes (p=0,031); BBS (0,000); KATZ (0,032). Concluiu-se que a prevalência de quedas em idosos institucionalizados é alta e que é possível e de fundamental importância avaliar os fatores de risco, pois as estratégias de intervenção só terão eficácia quando os fatores forem identificados, minimizados e eliminados", publisher = {}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano}, note = {Ciências da Saúde e Ciências Biológicas} }