@MASTERSTHESIS{ 2011:1473110037, title = {Condições de vida e saúde dos idosos residentes em um município de pequeno porte no sul do Brasil}, year = {2011}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/1088", abstract = "O fenômeno do envelhecimento populacional vem sendo debatido e estudado em vários países, com o intuito de criar condições de atender de forma adequada essa nova geração que está crescendo de maneira expressiva e rápida. A presente pesquisa objetivou identificar as condições de vida e saúde dos idosos do município de Estação ¿ RS. Coletaram-se os dados por meio de um inquérito domiciliar, utilizando-se de uma adaptação do instrumento do projeto Saúde, Bem Estar e Envelhecimento e o Mini Exame do Estado Mental para avaliação cognitiva. Consideraram-se as variáveis dependentes relacionadas às condições de saúde, avaliação funcional, estado cognitivo e relacionadas ao uso e acesso aos serviços de saúde. Como variáveis independentes, empregaram-se as demais variáveis que constam no questionário Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento e no Mini Exame do Estado Mental. Realizou-se análise descritiva e inferencial dos dados. Para verificar a associação entre as variáveis categóricas, foram aplicados os testes qui-quadrado de Pearson e exato de Fisher. Para comparar as variáveis quantitativas foram utilizados os testes t de Student. O nível de significância adotado foi de 5%. Participaram do estudo 419 pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, 57% do sexo feminino, a média de idade 69 anos (±7,6). Frequentaram a escola 84,3% e 15,7% são analfabetos. O local de nascimento foi a zona rural, 78,5%. Moram acompanhados 68,3% dos entrevistados. Na avaliação cognitiva os idosos apresentaram uma média de 28 pontos (±4,5) podendo indicar preservação na avaliação cognitiva. 58% têm saúde muito boa/boa e 42% regular/ruim. A presença de dor contínua há mais de três meses foi referida por 54,6% dos idosos dificultando, principalmente, o andar, sono, cuidado de si mesmo, prejudicando o humor, apetite e/ou o lazer. Sofreram algum tipo de queda 25,1%. Destes 63,8% tiveram uma queda e 36,2% tiveram dois ou mais eventos. O sexo feminino teve maior incidência de quedas, 68,6% (p=0,005). Fazem uso de medicação 74,9%. Com relação à capacidade de realizar as Atividades da Vida Diária, a análise bivariada mostrou associação entre sexo e as variáveis vestir-se, cuidar da aparência, deitar-se e levantar-se da cama (p<0,05). Ao analisar a capacidade de realizar as Atividades Instrumentais da Vida Diária, as principais atividades instrumentais associadas ao sexo foram subir e descer escadas, cortar as unhas dos pés, utilizar transporte público e fazer a limpeza da casa (p<0,05). Quando necessário, 70,2% procuram consultório particular, 28,6% procuram o posto de saúde/SUS e 1% procura outros locais. Quando adoecem, 95,7% dos idosos contam com alguém que os cuida. O companheiro em 50,8% dos casos é a pessoa responsável por prestar esse cuidado, em 38,2% são os filhos e filhas. Sobre o cuidador, 53,9% são do sexo feminino, com idade superior a 60 anos (47,3%) e média de idade de 61 anos (±15,01). Esses resultados apresentam aos gestores municipais informações sobre as condições de vida e saúde dos idosos. Tais informações apontam possibilidades de ações estratégicas em pontos vulneráveis relacionados ao acesso a serviços de saúde, bem como a manutenção e melhoramento das ações e decisões, visando à qualificação da atenção básica à população idosa", publisher = {}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano}, note = {Ciências da Saúde e Ciências Biológicas} }