@MASTERSTHESIS{ 2011:1190803606, title = {Do um que não é sete : o caso de San Francisco de Borja e a dinâmica da diferença}, year = {2011}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/124", abstract = "Esta dissertação analisa o sentido refratário que historicamente ficou classificada a antiga redução de San Francisco de Borja. Nesse sentido, abordaremos questões relacionadas à parte cultural, social e étnica que acabaram envolvendo a mesma, levando-se em consideração o espaço-região que lhe foi destinado quando da sua fundação. Conceitos como o de diversidade reducional e de centro conversor das missões serão utilizados para provar que a identidade e o fortalecimento daquela redução se deram por uma conseqüência cultural e de identificação com os chamados povos ocidentais do rio Uruguai, no caso, Yapeyu, La Cruz e Santo Tomé. Esta projeção foi assumida pela redução de San Francisco de Borja e formalizou um fluxo contínuo entre as duas margens do rio Uruguai. Tal encargo acabou lhe rendendo duas certidões: a histórica e a de descritiva. A certidão histórica será aplicada para caracterizar o processo da sua fundação, levando-se em consideração os motivos que envolveram a mesma no ano de 1690. Já a certidão descritiva é aquela que ficou registrada nas fontes primárias, sobretudo de origem religiosa, que objetivaram repassar à redução a responsabilidade por várias desordens que o projeto reducional comportava. A partir dessa problemática apresentaremos questões aleatórias que acabaram envolvendo diretamente ou indiretamente a redução ou alguns dos seus personagens para provar que os mesmos refletiam uma conjuntura colonial que agia de maneira silenciosa e sorrateira para alcançar os interesses que envolveram o contexto. Para isso lançaremos a hipótese da existência de um acordo paralelo no qual antecipou possíveis desordens a partir da aplicação do Tratado de Madri na América Meridional. Parte desse conteúdo servirá de base para discorrermos sobre a Guerra Guaranítica e, sobretudo a não participação da redução de San Francisco de Borja na mesma. A explicação para tal discordância se dará por fatos relacionados ao ano de 1758, quando questões passaram a ser levantadas a partir de mini-inquéritos nos refúgios potenciais da época: nas estâncias ganaderas. Em conjunto, aconselha-se a edificação de um cenário paralelo que foi envolvido por uma série de fatos que teve San Borja e seus personagens como objetos centrais, contudo os mesmos foram analisados a partir de duas constantes do período colonial: o cotidiano indígena e o possível mundo em conversão", publisher = {}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História}, note = {História} }