@MASTERSTHESIS{ 2016:1848163123, title = {Doenças Osteoarticulares : prevalência e tratamento fisioterapêutico}, year = {2016}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/1054", abstract = "O processo de envelhecimento vem ocorrendo, em nível populacional, de forma crescente nas últimas décadas e encontra-se associado ao aumento das doenças crônico-degenerativas. Entre essas doenças, estão as osteoarticulares; sendo as mais frequentes nos idosos a osteoporose, osteoartrite e artrite reumatoide. São consideradas causas de alta prevalência de dor crônica e de comprometimento da funcionalidade, da força muscular, do equilíbrio, da coordenação motora e das atividades de vida diária, causando dor, rigidez e repercutindo na qualidade de vida dos portadores. Objetivo: Investigar a prevalência da osteoartrite e a presença de fatores de risco em frequentadores de um grupo de convivência e avaliar a intervenção fisioterapêutica sobre a capacidade funcional, força de preensão palmar, equilíbrio, flexibilidade e massa muscular dos portadores de osteoartrite, osteoporose e artrite reumatoide. Métodos: Esta dissertação é composta por dois estudos com amostragem por conveniência. Participaram do primeiro estudo, 391 indivíduos frequentadores de um centro de convivência de ambos os sexos, com 50 anos de idade ou mais. As variáveis consideradas foram presença de osteoartrite, sexo, cor/raça, idade, início da menopausa, estado nutricional, histórico de quedas e de fraturas decorrentes de quedas, uso de medicamentos, percepção de saúde e diagnóstico de doenças relatado pelos participantes. Participaram do segundo estudo, 38 indivíduos provindos de um centro de convivência e de uma clínica escola de Fisioterapia, de ambos os sexos, que relataram portar uma ou mais doenças osteoarticulares ¿ osteoartrite, osteoporose e artrite reumatoide. Consideraram-se as variáveis: presença dor articular e outras morbidades, mão dominante, articulações acometidas e uso de prótese. Foram avaliados pré e pós-intervenção fisioterapêutica as variáveis de perimetria de membros superiores, flexibilidade de ísquiotibiais, capacidade funcional, equilíbrio e força de preensão palmar. As intervenções fisioterapêuticas ocorreram duas vezes por semana, por dois meses, 60 minutos de duração cada, totalizando de 10 a 16 sessões. Os exercícios compreenderam em alongamento, fortalecimento, treino de marcha, de equilíbrio, de propriocepção, de sensibilidade e de coordenação motora, mobilidade articular e liberação miofascial. A análise estatística realizada foi descritiva e inferencial. Resultados: No primeiro estudo (amostra exclusivamente do centro de convivência), dos 391 indivíduos participantes, 32 (7,7%) relataram osteoartrite, 377 (96,4%) eram do sexo feminino, 187 (47,9%) de idade entre 60 a 69 anos, 326 (84,1%) cor/raça branca, 191 (48,8%) apresentavam estado nutricional eutrófico, 328 (83,9%) relataram não ter caído no último ano, 361 (92,3%) faziam uso de medicamentos, 282 (72,2%) consideravam sua saúde como muito boa ou boa, e dentre as mulheres, 306 (78,3%) atingiram a menopausa após os 55 anos de idade. A hipertensão arterial sistêmica foi relatada por 223 (53,9%) indivíduos. Quando comparada presença de osteoartrite com as demais variáveis, mostraram-se associadas percepção de saúde (p=0,033) e relato de quedas (p=0,020). No segundo estudo, dos 32 indivíduos, 30 (93,8%) eram do sexo feminino, 17 (53%) possuía de 60 a 69 anos, 18 (60%) usavam 4 ou mais medicamentos, 29 (90,6%) não utilizavam prótese articular e 20 (62,5%) possuíam HAS associada as doenças osteoarticulares. Das três doenças investigadas, a mais frequente foi a osteoartrite (60,9%); já, as articulações mais acometidas foram joelho (32%), quadril (16%), metacarpofalangeanas (16%) e coluna vertebral (16%). Todos relataram a mão direita como dominante. Para variável capacidade funcional, 14 (43,7%) indivíduos apresentaram-se em categoria superior posteriormente a intervenção fisioterapêutica. A perimetria do membro superior direito não apresentou diferença significativa comparada pré e pós-intervenção fisioterapêutica; ao contrário, a força de preensão palmar da mão direita e esquerda, perimetria de membro superior esquerdo, equilíbrio e flexibilidade foram significativas (p<0,05). Conclusões: Com o primeiro estudo, pode-se perceber que, a osteoartrite, considerada uma doença de alta prevalência entre a comunidade, mostrou-se pouco prevalente na amostra estudada, possivelmente por serem frequentadores de um centro de convivência e pela sua condição fisicamente ativa. O perfil descrito por esse estudo concorda em sua maioria com a descrição da literatura quanto aos fatores de risco sexo feminino, idade e menopausa acima de 55 anos e sobrepeso. Baseado nos resultados do segundo estudo, a cinesioterapia mostrou-se eficaz na manutenção ou na melhora do equilíbrio, da força de preensão palmar, capacidade funcional, flexibilidade de ísquiotibiais e perimetria de membros superiores de indivíduos portadores de osteoartrite, osteoporose e artrite reumatoide", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano}, note = {Ciências da Saúde e Ciências Biológicas} }