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dc.creatorBonamigo, Marcos Antonio-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1165357560393213por
dc.contributor.advisor1Brião, Vandré Barbosa-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0376063926138318por
dc.date.accessioned2018-01-10T17:55:47Z-
dc.date.available2015-08-22-
dc.date.issued2014-05-05-
dc.identifier.citationBONAMIGO, Marcos Antonio. Microfiltração e ultrafiltração para pós tratamento de esgoto para reúso doméstico não potável. 2014. 112 f. Dissertação (Mestrado em Engenharias) - Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, 2014.por
dc.identifier.urihttp://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/308-
dc.description.resumoOs efluentes de origem urbana contribuem com uma parcela importante no desequilíbrio hídrico, e o seu reúso pode ser uma ação importante para o ajuste entre oferta e demanda de água nos âmbitos local e regional. A microfiltração (MF) e ultrafiltração (UF) se adaptam perfeitamente para realizar o pós-tratamento de efluentes, pois são processos físicos de separação atérmicos de fácil operação e não exigem a utilização de produtos químicos, complementando o tratamento realizado pelos processos biológicos e produzindo efluentes com excelente qualidade. O objetivo do trabalho é utilizar a MF e UF para realizar o pós-tratamento do esgoto urbano tratado visando ajustar a qualidade do mesmo de modo que esse efluente seja passível de reúso urbano para fins não potáveis. O delineamento experimental proposto consiste na caracterização do efluente utilizado no experimento, nesta etapa 13 parâmetros físicoquimicos e microbiológicos foram analisados, uma caracterização do sistema de filtração, em que consistiu em coletar efluente tratado da estação de tratamento de esgoto (ETE) da Universidade de Passo Fundo (UPF) e submetê-lo à MF e UF submersas, o qual m equipamento piloto que utiliza membranas de MF ou UF de fibra oca submersas foi utilizado, permitindo a passagem do permeado. As condições operacionais de vácuo foram definidas como sendo de 0,1 bar e 0,4 bar, durante o período de 60 minutos, após o fim da filtração, realizava-se a retrolavagem por 2 minutos e fluxo constante de 13 L/h.m2 repetia-se este procedimento por mais duas vezes para cada vácuo aplicado para maximizar o fluxo permeado e a qualidade físico-química e microbiológica deste efluente. Um equipamento piloto que utiliza estas membranas que tem como características serem de fibra oca foi utilizado, permitindo a passagem do permeado. O permeado obtido nas filtrações eram submetidos a análises físicoquímicas e microbiológicas sendo então confrontado com as recomendações da NBR 13967/97 e de FIESP (2005), para reúso não potável. Ainda nesta etapa definiu-se qual a melhor condições experimental definidas como MF com vácuo aplicado de 0,1 bar e 0,4 bar e UF 0,1 bar e 0,4 bar obtivesse melhores resultados. Para cada etapa de filtração foi definido qual modelo melhor representava a colmatação da membranas através dos modelos de formação de bloqueios de poros, para esta definição o maior coeficiente de determinação (R2) foi utilizado. Com o melhor resultado obtido um ensaio de longo período foi realizado. Neste experimento, ocorreu 7 ciclos de 60 minutos seguido por um intervalo de 2 minutos de retrolavagem e fluxo constante de 13 L/h.m2. Os resultados obtidos apresentam queda acentuada nos primeiros minutos de filtração, em todos as condições experimentais. Além disso, há a o bloqueio de poros colaborando para a redução do fluxo permeado. Após alguns minutos, os fluxo de permeado sofrem quedas menos acentuadas. Este resultado mostra que, nas mesmas condições de testes, o tipo de membrana se apresentou como fator de influência na intensidade da formação da colmatação. A recuperação dos fluxos com as retrolavagens no segundo ciclo de filtração da membrana de MF à pressão 0,4 bar, houve diminuição de quase 10% na recuperação do seu fluxo inicial (83 L/h.m2 ), para as demais, a recuperação foi total. Mas para o terceiro ciclo, ou seja, a partir de 120 minutos de filtração, todas as condições testadas acabaram por não recuperarem seus fluxo, destacando-se novamente a membrana de MF (0,4 bar) com diminuição de quase 30% em relação ao primeiro ciclo. Por outro lado, a membrana de UF (0,4 bar) obtevese redução de 8,5% em relação ao primeiro ciclo (100 L/h.m2 ). A rejeição de turbidez e SST atingiu valores próximos de 99% e os coliformes totais e termotolerantes não foram detectados no permeado obtido de UF. Os permeados dos ensaios de UF se enquadram nas exigências da classe 2 (cujas aplicações são lavagem de pisos, calçadas e irrigação de jardins, manutenção de lagos e canais paisagísticos, exceto chafarizes) e da classe 3 (cuja aplicação é descarga em vasos sanitários) baseados na norma técnica NBR-13.969 (1997). Conclui-se que os resultados obtidos demonstram que as membranas de MF e UF podem se tornar um elemento-chave nos esquemas sanitários de recuperação e reúso de água. O sistema é capaz de produzir um permeado de elevada qualidade em relação à remoção de material orgânico, turbidez, e organismos patogênicospor
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2018-01-10T17:55:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014MarcosBonamigo.pdf: 1557405 bytes, checksum: 4645f42073304484ccf5f8ed4d54ebf6 (MD5) Previous issue date: 2014-05-05eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade de Passo Fundopor
dc.publisher.departmentEngenhariaspor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUPFpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Engenhariapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectFiltração por membranaspor
dc.subjectÁguas residuais - Purificaçãopor
dc.subjectFiltration membraneseng
dc.subjectSewage - Purificationeng
dc.subject.cnpqCNPQ::ENGENHARIASpor
dc.titleMicrofiltração e ultrafiltração para pós tratamento de esgoto para reúso doméstico não potávelpor
dc.typeDissertaçãopor
Appears in Collections:Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental

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