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dc.creatorDe Bastiani, Aline-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5925681179455072por
dc.contributor.advisor1Buzatto, Cristiano Roberto-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9456646408644606por
dc.date.accessioned2019-12-13T17:57:55Z-
dc.date.issued2019-08-02-
dc.identifier.citationDE BASTIANI, Aline. Biologia como polinização como ferramenta para delimitação de espécies. 2019. 78 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais) - Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, RS, 2019.por
dc.identifier.urihttp://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/1850-
dc.description.resumoA preservação da flora nativa de uma região está intimamente relacionada ao conhecimento intrínseco dos organismos que a compõem. A identificação correta de espécies vegetais e a determinação das suas necessidades ecológicas e reprodutivas são elementos fundamentais para promover estratégias de conservação eficientes. Estudos relacionados à taxonomia de plantas são, muitas vezes, baseados apenas em caracteres morfológicos, o que dificulta uma interpretação precisa da posição taxonômica de muitas espécies. Nesse sentido, a análise dos sistemas reprodutivos e a biologia da polinização servem de subsídio para esclarecer hipóteses possivelmente equivocadas. A recente descoberta da espécie vegetal Sinningia lutea tem causado divergências no meio científico, com tendência à incorporação desta à atual Sinningia allagophylla, apesar de apresentarem características estruturais muito diferenciadas. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo determinar se S. lutea e S. allagophylla devem, de fato, ser consideradas entidades taxonômicas distintas, com base em análises da biologia da polinização e do sistema reprodutivo de ambas as espécies. Para definir os polinizadores de cada espécie, foram realizadas observações em ambientes de ocorrência natural de S. lutea e S. allagophylla, com suporte de registros fílmicos e fotográficos. Além disso, determinamos o volume e as concentrações de néctar, sendo este último um importante fator na determinação do polinizador. Também analisamos comparativamente as características morfológicas de ambas as espécies, relacionando-as com o polinizador correspondente. Ainda, determinamos o sistema reprodutivo, que indica a dependência, ou não, da atividade dos polinizadores para o sucesso reprodutivo da espécie (autocompatibilidade). Nossos resultados apontam diferenças significativas em caracteres morfológicos e concentração de néctar entre as duas espécies. S. lutea possui flores com cores amareladas e corolas mais curtas e largas, além de néctar muito mais concentrado (características de polinização por abelhas), enquanto S. allagophylla possui cores avermelhadas e corolas mais longas e estreitas, incluindo néctar muito mais diluído (características de polinização por beija-flores). Além disso, nossas observações a campo confirmaram a distinção de polinizadores entre as espécies. Sinningia lutea é polinizada por abelhas Centris (Heterocentris) analis, enquanto S. allagophylla é polinizada pelo beija-flor Chlorostilbon lucidus. Ambas as espécies são autocompatíveis, mas dependentes de polinizadores. Portanto, S. lutea e S. allagophylla estão biologicamente separadas e podem ser consideradas espécies independentes. Nossos resultados evidenciam a importância do estudo das relações ecológicas, como a biologia da polinização, associadas à história evolutiva das plantas para estabelecer relações taxonômicas corretas e promover metodologias adequadas para a manutenção das espécies.por
dc.description.abstractThe native flora preservation of a region is closely linked to the intrinsic knowledge of the organisms which compose it. The correct identification of plant species and the determination of their ecological and reproductive needs are fundamental elements to promote efficient conservation strategies. Studies related to plant taxonomy are often based only on morphological characters, which makes it difficult to accurately interpret the taxonomic position of many species. In this sense, the analysis of the reproductive systems and the biology of the pollination serve as a subsidy to clarify possibly wrong hypotheses. The recent discovery of the plant species Sinningia lutea has caused divergences in the scientific environment, with a tendency to incorporate it to the present Sinningia allagophylla, although they have very different structural characteristics. Thus, the present study aimed to determine if Sinningia lutea and Sinningia allagophylla should, in fact, be considered distinct taxonomic entities, based on analysis of the pollination biology and the reproductive system of both species. In order to define the pollinators of each species, observations were made in environments of natural occurrence of S. lutea and S. allagophylla, with support of videos and photographic records. In addition, we determined the volume and concentrations of nectar, the latter being an important factor in determining the pollinator. We also analyzed comparatively the morphological characteristics of both species, relating them to the corresponding pollinator. Also, we determine the reproductive system, which indicates the dependence or not of pollinators activity for the reproductive success of the species (self-compatibility). Our results indicate significant differences in morphological characters and nectar concentration between the two species. Sinningia lutea has yellowish-colored flowers and shorter and broader corollas, as well as much more concentrated nectar (bee pollination characteristics), while Sinningia allagophylla has reddish color and longer and narrower corollas, including much more diluted nectar (pollination characteristics by hummingbirds). In addition, our field observations confirmed the distinction of pollinators between species. Sinningia lutea is pollinated by Centris (Heterocentris)analis bees, while Sinningia allagophylla is pollinated by hummingbirds Chlorostilbon lucidus. Both species are self-supporting, but dependent on pollinators. Therefore, Sinningia lutea and Sinningia allagophylla are biologically separated and may be considered independent species. Our results highlight the importance of the study of ecological relations, such as the biology of pollination, associated to the evolutionary history of the plants to establish correct taxonomic relations and to promote appropriate methodologies for the maintenance of the species.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Mariana Freitas (marianafreitas@upf.br) on 2019-12-13T17:57:55Z No. of bitstreams: 1 2019AlineDeBastiani.pdf: 3056450 bytes, checksum: d52ff0f7aed0da3069011a6a887026f1 (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2019-12-13T17:57:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2019AlineDeBastiani.pdf: 3056450 bytes, checksum: d52ff0f7aed0da3069011a6a887026f1 (MD5) Previous issue date: 2019-08-02eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade de Passo Fundopor
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Biológicas – ICBpor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUPFpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Ambientaispor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectAbelhapor
dc.subjectBeija-florpor
dc.subjectBotânicapor
dc.subjectClassificaçãopor
dc.subjectPolinização por insetopor
dc.subject.cnpqCIENCIAS BIOLOGICASpor
dc.titleBiologia como polinização como ferramenta para delimitação de espéciespor
dc.title.alternativeBiology as pollination as a tool for species delimitationeng
dc.typeDissertaçãopor
Appears in Collections:Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais

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