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dc.creatorJuraski, Vanderlei Cristiano-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0789919071256110por
dc.contributor.advisor1Trombetta, Gerson Luís-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7534120171087943por
dc.date.accessioned2018-01-10T17:53:56Z-
dc.date.available2013-11-21-
dc.date.issued2013-06-07-
dc.identifier.urihttp://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/170-
dc.description.resumoO presente trabalho objetiva problematizar a relação do homem com o tempo. Dito de outra forma, em que medida a naturalização do tempo pode subjugar o indivíduo ou permitir que as forças criativas desenvolvam-se sobre a sua existência? A partir das obras de Friedrich Nietzsche (1844-1900), em especial a II Intempestiva: sobre a utilidade e os inconvenientes da História para a vida (1874) e, Assim Falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguém (1885), vislumbrou-se a possibilidade de tratar a História, produzida no século XVIII e XIX, como representação das necessidades sociais e, não somente, como a ¿naturalização¿ do tempo. A metodologia utilizada foi, inicialmente, a de analisar duas ideias distintas: tempo cíclico e linear, bem como as implicações (sócio) comportamentais que resultam da incorporação de qualquer das concepções supramencionadas. Ambas as situações permitem uma reflexão sobre o modo como o indivíduo deve portar-se diante do nascimento, envelhecimento e morte. No primeiro caso, por exemplo, tratando-se de uma realidade ahistórica, o posicionamento do homem para com a vida mostra-se distinto daquele observado num segundo momento onde, a existência somente pode ser aceita, se considerar as experiências temporais como mensuráveis historicamente. A História, nesse sentido, passa a ser alvo de disputas políticas, uma vez que expressa a necessidade de racionalização do universo e, a identificação do indivíduo, com o passado coletivo. Para o historiador, por conseguinte, tudo é passível de mensuração e, portanto, de genealogia. O interesse em devassar o passado em busca de continuidades e, de outro modo, evitar rupturas, tecer a narrativa de forma racional e científica, parece ser o primeiro passo a fim de formalizar e desapropriar o homem de suas próprias experiências temporais e, conceder ao historiador, o monopólio da narração. O eterno retorno, por sua vez, foi a estratégia nietzschiana para reaproximar a produção historiográfica da vida. A percepção de que o vivido pode voltar a acontecer no presente, além de uma perspectiva sobre o fato consumado, mostra-se como a valorização do presente; de ações dignas de repetirem-se infinitas vezes no futuro, devolvendo, de certo modo, sentido ao fazer historiográfico.por
dc.description.abstractThis study aims to analyze the relationship between man and time. Put another way, to what extent the naturalization of time can overwhelm the individual or allow the creative forces develop up about their existence? From the works of Friedrich Nietzsche (1844-1900), especially the untimely II: on the usefulness and disadvantages of history for life (1874) and Thus Spoke Zarathustra: a book for everyone and nobody (1885), glimpsed the possibility of treating history, produced in the eighteenth and nineteenth century, as a representation of social needs, and not only as the "naturalization" of the time. The methodology was initially to analyze two distinct ideas: linear and cyclical time, as well as the implications (social)behaviors that result from incorporating any of the above concepts. Both situations allow a reflection on how the individual should behave before the birth, aging and death. In the first case, for example, in the case of a non-historical reality, the position of man to life proves different from that observed in a second moment, that there can only be accepted, considering the temporal experiences as measurable historically. History, in this sense, becomes a target of political disputes, since it expresses the need for rationalization of the universe, and the identification of the individual with the collective past. For historian therefore is subject to all the measurement and thus lineage. The trespass interest in the past in search of continuities and otherwise, prevent disruptions, weaving the narrative in a rational and scientific, appears to be the first step to formalize and evict man from his own experiences and time, giving the historian, the monopoly of the narration. The eternal return, in turn, was the Nietzschean strategy for reconnecting the historiography of life. The perception that the living may happen again in the present, as well as a perspective on the fait accompli, it is shown how the valuation of this; shares worth repeating itself countless times in the future, returning, in a sense, sense when making historiographical.eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2018-01-10T17:53:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013Vanderlei_ Juraski.pdf: 220011 bytes, checksum: 9c67477276561230fca4cf1de9d9d870 (MD5) Previous issue date: 2013-06-07eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherpor
dc.publisher.departmentHistóriapor
dc.publisher.countrypor
dc.publisher.initialspor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectNietzsche, Friedrich Wilhelm - 1844-1900 - História e críticapor
dc.subjectHistória - Filosofiapor
dc.subjectHistoriografiapor
dc.subjectNietzsche, Friedrich Wilhelm - 1844-1900 - History and criticismeng
dc.subjectHistory - Philosophyeng
dc.subjectHistoriographyeng
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA::HISTORIA DA FILOSOFIApor
dc.titleSobre o tempo : perspectivas históricas no pensamento de Friedrich Nietzchepor
dc.typeDissertaçãopor
Appears in Collections:Programa de Pós-Graduação em História

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