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dc.creatorDagneze, Cinara Sabadin-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6734214983220269por
dc.contributor.advisor1Oudeste, Claudia Stumpf Toldo-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7927613573357678por
dc.date.accessioned2019-03-20T19:00:39Z-
dc.date.issued2018-09-28-
dc.identifier.citationDAGNEZE, Cinara Sabadin. Tá rindo do que? O funcionamento enunciativo do humor: polissemia e coexistência de sentidos n'o Pasquim. 2018. 178 f.Tese (Doutorado em Letras) - Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, RS, 2018.por
dc.identifier.urihttp://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1638-
dc.description.resumoEsta tese propõe-se, inicialmente, a compreender o humor sob diferentes abordagens teóricas. Parte-se, para isso, da ciência de que o fenômeno humor tem, por muito tempo, sido pauta da curiosidade e dos estudos de diferentes pensadores. Recorre-se, assim, aos estudos de Georges Minois (2003), Henri Bergson (1940, 2007), Vladimir Propp (1992) e Sigmund Freud (1905/1977, 1928/2016), que nos permitem traçar um percurso histórico, filosófico, antropológico, cultural e psicanalítico do humor. A escolha por esses autores, em específico, se justifica em razão de que, de algum modo, esses teóricos relacionam o funcionamento do humor e do riso com o humano, com o social e, por conseguinte, com a língua e seus sentidos, o que nos permite ver, em seus estudos, íntima relação com o funcionamento enunciativo do humor. Assim, dentro de seu campo de estudos, em algum grau, todos concebem a língua e seus sentidos como um referencial importante na constituição do humor. A partir da apropriação dessas concepções, recorre-se à Teoria da Enunciação para propor uma reflexão acerca de como esse humor se constitui na e pela língua, quando, por meio do sistema, o sujeito manipula a e se apropria da língua toda. Buscamos entender de que modo as categorias de pessoa e a (inter)subjetividade marcam a constituição do locutor como sujeito, a partir da instauração de um tu. Esse tu, nesse movimento de apropriação da língua, se instaura como eu, e (re)significa. Nosso percurso metodológico parte da apropriação dos estudos enunciativos de Émile Benveniste e de seus textos fundadores, de modo que esse aparato teórico embase a análise do corpus escolhido, qual seja, conteúdos de humor do semanário alternativo O Pasquim em publicações datadas do período em que o Brasil esteve sob o mais forte rigor da ditadura (1964-1985), nos anos de chumbo (1968-1972). A apresentação de algumas histórias dos bastidores pasquinianos tem, aqui, não um escopo histórico, mas um propósito linguístico, uma vez que esse contexto, ao qual denominamos de "condições de enunciação", se mostra indispensável para a compreensão das análises feitas no capítulo final da tese. Com suporte na Teoria da Enunciação, olhamos para esse humor n' O Pasquim, e percebemos que o funcionamento enunciativo do humor se dá a partir da coexistência de sentidos produzidos em diferentes tempos e lugares, envolvendo diferentes pessoas. Também são os estudos enunciativos que nos permitem perceber que somente é eu aquele que se enunciação e, portanto, produz sentidos - e que a coexistência é uma estratégia enunciativa do eu na produção do enunciado de humor. Evidencia-se, ainda, que a subjetividade não provoca o humor, ela está no humor. Nesse percurso, esta tese tem como escopo identificar as ligações entre o humor e o semanário O Pasquim pela língua - concebendo-o como "a língua toda" e olhando para o que ele representa - e a enunciação, a partir da coexistência de sentidos e da polissemia. Desse modo, dedicamo-nos a responder à nossa pergunta título: Tá rindo do quê?, tomando por base, para isso, o funcionamento enunciativo do humor e a polissemia e coexistência de sentidos n'O Pasquim.por
dc.description.abstractThis thesis is initially intended to understand humor under different theoretical approaches. For this, it starts from the knowledge that the humor phenomenon has been, for a long time, the basis of the curiosity and studies of different thinkers. We resort to the studies of Georges Minois (2003), Henri Bergson (1940, 2007), Vladimir Propp (1992) and Sigmund Freud (1905/1977, 1928/2016), which allow us to trace a historical, philosophical, anthropological, cultural and psychoanalitic course of humor. The choice of these authors, in particular, is justified because somehow these theorists relate the functioning of humor and laughter to the human, to the social and, therefore, to the language and its meanings, what allows us to see, in their studies, an intimate relationship with the enunciative functioning of humor. This way, within their field of study, to some extent, all of them conceive language and its meanings as an important reference in the constitution of humor. From the appropriation of these conceptions, the Theory of Enunciation is used to propose a reflection on how this humor is constituted in the language and by the language, when, through the system, the subject manipulates and appropriates the whole language. We seek to understand how the categories of person and (inter)subjectivity mark the constitution of the speaker as subject, from the establishment of a you. This you, in the language appropriation movement, establishes itself as I and (re)means. Our methodological process starts from the appropriation of the enunciative studies of Émile Benveniste and his founding texts, so that this theoretical apparatus bases the analysis of the chosen corpus, that is, humor contents of the alternative weekly O Pasquim in issues dated from the period in which Brazil was under the strongest dictatorship (1964-1985) known as The Led Years (1968-1972). The presentation of some backstage stories from the O Pasquim doesn't have a historical scope here, but a linguistic one, since this context, which we named “enunciation conditions”, is indispensable for the understanding of the analyzes made in the final chapter of this work. Supported in the Theory of enunciation, we have seen this humor in O Pasquim and realized the enunciative functioning of humor takes place from the coexistence of senses produced in different times and places, involving different people. The enunciative studies also allow us to perceive that only the one that enunciates is the I – and therefore produces meanings – and that the coexistence is an enunciative strategy from the I in the production of the humor statement. It is also evidenced that subjectivity does not induces humor but it is in the humor. In this course, this thesis aims to identify the links amongst humor and the weekly O Pasquim by the language – considering it as “the whole language” and observing what it represents – and the enunciation, based on the coexistence of meanings and polysemy. So, we dedicate ourselves to answer our title-question: What are you laughing at? based, for this, at the enunciative functioning of humor and the polysemy and coexistence of meaningsin O Pasquim.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Aline Rezende (alinerezende@upf.br) on 2019-03-20T19:00:39Z No. of bitstreams: 1 2018CinaraDagneze.pdf: 4159492 bytes, checksum: 5232ff9bd58d29df3335d35b08bcf6b9 (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2019-03-20T19:00:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018CinaraDagneze.pdf: 4159492 bytes, checksum: 5232ff9bd58d29df3335d35b08bcf6b9 (MD5) Previous issue date: 2018-09-28eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade de Passo Fundopor
dc.publisher.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanas - IFCHpor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUPFpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectHumorismo brasileiropor
dc.subjectSubjetividadepor
dc.subjectLingüísticapor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpor
dc.titleTá rindo do que? O funcionamento enunciativo do humor: polissemia e coexistência de sentidos n'o Pasquimpor
dc.title.alternativeWhat are you laughing at? The enunciative functioning of humor: polysemy and coexistence of meanings in Pasquimeng
dc.typeTesepor
Appears in Collections:Programa de Pós-Graduação em Letras

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