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dc.creatorDe Carli, Fabíola Giocomini-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7338212037258258por
dc.contributor.advisor1Cenci, Angelo Vitório-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5553067405853480por
dc.date.accessioned2018-08-27T19:30:34Z-
dc.date.issued2018-02-27-
dc.identifier.citationDE CARLI, Fabíola Giocomini. A medicalização e a patologização da infância: epistemologia subjacente e repercussões na escola. 2018. 131 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, RS, 2018.por
dc.identifier.urihttp://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1494-
dc.description.resumoEste é um estudo teórico-crítico a respeito do fenômeno da medicalização e patologização da infância na dimensão de seus pressupostos e de sua repercussão na escola. O problema de investigação consiste em compreender quais pressupostos histórico-filosófico-epistemológicos subjazem ao fenômeno e que contribuições podem oferecer a psicanálise e a hermenêutica filosófica no sentido de pensar uma escola que faça frente ao aspecto objetificador do ser humano que está em sua base. A hipótese de trabalho parte do entendimento de que a compreensão apressada dada aos comportamentos inadequados das crianças em termos de patologia ¿ patologização (que se ampara na crescente medicalização da vida) ¿ e o tratamento medicamentoso como primeira escolha ¿ medicamentação ¿ obstaculiza os processos de subjetivação na infância ao invés de facilitá-los, pois nega a prioridade do semelhante na constituição subjetiva e a potência do encontro professor-aluno, sua repercussão na escola. Do ponto de vista metodológico, esta pesquisa vale-se da postura hermenêutica no trato com as fontes e material de estudo, bem como da pesquisa em psicanálise, quando toma a experiência de intervenção concreta sobre a realidade como matéria-prima sobre a qual articula e compreende os conceitos. Para corresponder a este objetivo, o trabalho está estruturado em três capítulos. O primeiro situa o problema da medicalização e patologização na infância e principais conceitos, aproximando-o do contexto da escola. Desenvolve o conceito de subjetividade, demonstrando que as diferentes perspectivas sobre a constituição subjetiva produzem compreensões e práticas distintas sobre os ¿sintomas comportamentais¿ de uma criança (patologizantes ou subjetivantes), bem como discute seu impacto sobre a ação docente e exemplifica o risco potencial de destituição subjetiva do professor. O segundo capítulo destina-se a desvelar o aspecto reducionista que está na base da medicalização e patologização da infância, desde seus pressupostos antropológicos, epistemológicos e históricos, sustentando ser essa a via para evitar o dogmatismo desses processos e seus perniciosos efeitos sobre a educação de crianças. Propõe também um contraponto ao modelo reducionista que permita, desde os conceitos neurocientíficos de epigenética e plasticidade neuronal, a composição de hipóteses de compreensão do sofrimento psíquico que incluem a inter-relação entre o biológico e os fatores ambientais, sustentando uma epistemologia não-objetificadora do sujeito e da infância. O terceiro capítulo toma como exemplificação uma experiência de intervenção subjetivante realizada no interior da escola e articula os conceitos de diálogo, saúde e tratamento, desde a hermenêutica filosófica, bem como o conceito de estranho e da noção de intervenção psicanalítica extramuros, desde a psicanálise, visando pensar perspectivas e ações para além da patologização da infância, que culmine em experiência formativa. Apresenta fragmentos de uma escuta e intervenção realizada em escola, onde essa carga conceitual se fez viva, e ilustra como um ato com essa qualidade pode resultar em resgate humanizante de crianças estigmatizadas pela patologização. Os resultados obtidos permitem concluir que o recurso à hermenêutica filosófica e à psicanálise freudiana, quando convertidos em ação concreta no interior da escola, contribuem decisivamente para a construção de relações humanas não patologizantes, na medida em que potencializam o efeito formador e subjetivante do encontro humano, cujo alcance favorece a restituição simbólica e subjetiva à criança patologizada, devolvendo a ela a esperança de projetar-se no futuro, apesar das dificuldades.por
dc.description.abstractThis is a critical-theoretical study about the medicalization and the pathologization of childhood in the dimension of its presuppositions and of its repercussion at school. The problem in investigating is in understanding which historical-philosophicalepistemological presuppositions lie beneath the phenomenon and which contributions are able to offer the psychoanalysis and philosophical hermeneutics to think of a school which could face the objectificator aspect of the human being who is in its basis. The work hypothesis starts from the understanding that the superficial comprehension of the children’s behavior in terms of pathology (which is supported by the growing medicalization of life) and the remedy treatment as the first choice – medication – makes the subjectivation processes during childhood harder instead of facilitating them, once it denies the priority of people in the subjective construction and the power of the teacher-student personal interaction as well as its effect at school. From the methodological point of view, this research makes use of the hermeneutic point of view when dealing with sources and study material, as well as the research on psychoanalysis especially when it takes the experience of concrete intervention on reality as a raw material on which it articulates and understands the concepts. In order to correspond to this objective, this work is structured in three chapters. The first chapter situates the problem of medicalization and pathologization of childhood and the main concepts and it leads them closer to the school environment. It develops the concept of subjectivity, demonstrating that the different perspectives on the subjective constitution produce different comprehensions and distinct practices on the “behavioral symptoms” of a child (pathologizing and subjectivists), as well as discussing its impact on the teacher’s action and it gives examples of the potential risk of teacher’s subjective destitution. The second chapter is destined to reveal the reductionist aspect which lies on the basis of the medicalization and pathologization of childhood starting from its historical, epistemological and anthropological presuppositions, sustaining being this the way to avoid the dogmatism from these processes and their pernicious effects on children’s education. It also proposes a contrapuntal to the reductionist model that allowed from the neuroscientific concepts of epigenetics and neuronal plasticity, the composition of hypothesis of comprehension of the psychic suffering that include the inter relation between the biological and the environmental factors supporting a non -objectifying epistemology of the subject and childhood. The third chapter takes as an example an experience of subjectivist intervention carried out inside the school and articulates the concepts of dialogue, health and treatment, from philosophical hermeneutics, as well as the concept of stranger and the notion of extramural psychoanalytic intervention, from psychoanalysis, aiming to think perspectives and actions beyond the pathologization of childhood, culminating in formative experience. It presents fragments of a listening and intervention carried out in a school, where this conceptual load became alive, and illustrates how an act of this quality can result in the humanizing rescue of children stigmatized by pathologization. The results obtained allow us to conclude that the use of Freud's psychoanalysis and philosophical hermeneutics, when converted into concrete action within the school, contribute decisively to the construction of non-pathological human relations, insofar as they enhance the formative and subjectivating effect of the human encounter, whose scope favors the symbolic and subjective restitution of the pathologized child, returning to her the hope of projecting herself into the future, despite the difficulties.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Mariana Freitas (marianafreitas@upf.br) on 2018-08-27T19:30:34Z No. of bitstreams: 1 2018FabiolaGiacominiDeCarli.pdf: 845794 bytes, checksum: ad01fc4977dc400a34e5679c66b80718 (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2018-08-27T19:30:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018FabiolaGiacominiDeCarli.pdf: 845794 bytes, checksum: ad01fc4977dc400a34e5679c66b80718 (MD5) Previous issue date: 2018-02-27eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade de Passo Fundopor
dc.publisher.departmentFaculdade de Educação – FAEDpor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUPFpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectPsicologia educacionalpor
dc.subjectMedicamentospor
dc.subjectCriançaspor
dc.subjectSaúde e higienepor
dc.subjectPsicanálise e educaçãopor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpor
dc.titleA medicalização e a patologização da infância: epistemologia subjacente e repercussões na escolapor
dc.title.alternativeMedicalization and the pathologization of childhood: underlying epistemology and repercussions in schooleng
dc.typeDissertaçãopor
Appears in Collections:Programa de Pós-Graduação em Educação

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2018FabiolaGiacominiDeCarli.pdfDissertação de Fabíola Giacomini De Carli1.06 MBAdobe PDFView/Open ???org.dspace.app.webui.jsptag.ItemTag.preview???


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