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dc.creatorPetry, Clériston-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6885577670557196por
dc.contributor.advisor1Cenci, Angelo Vitório-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5553067405853480por
dc.date.accessioned2018-04-26T19:43:19Z-
dc.date.issued2017-09-01-
dc.identifier.citationPETRY, Clériston. Da escola sem sentido à escola sem função: por uma constituição da Skholé. 2017. 206 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, RS, 2017.por
dc.identifier.urihttp://tede.upf.br/jspui/handle/tede/1222-
dc.description.resumoApresento nesta tese uma investigação acerca da especificidade da escola no contexto do "novo capitalismo" e seu desdobramento "neoliberal", extraindo uma tipologia escolar marcada pela "linguagem da aprendizagem" em detrimento da "linguagem da educação". Num contexto em que tudo passa a ser "tempo produtivo", o problema é pensar uma escola que esteja instaurada numa lógica diferente dos interesses da família, da sociedade, da política e, especialmente, do "novo capitalismo". Procedo com uma interpretação de um conjunto de bibliografias no intuito de estabelecer um marco conceitual acerca das características fundamentais desse contexto, evidenciando o caráter instrumental e utilitário da escola que, assim, perde sua especificidade e fragiliza a essência da educação, que é a "natalidade" (Arendt). Trata-se de forçar os conceitos e explicitá-los argumentativamente para ressignificá-los, almejando defender um sentido da escola para além do "novo capitalismo". Defendo, portanto, que o "novo capitalismo" cristalizou elementos da Modernidade como a desconsideração do passado, o pathos do novo e, em alguma medida, a conversão de todas as esferas e experiências em "trabalho" (labor e/ou work). Isso converteu a escola em um espaço de "produção" e/ou de "consumo", evidenciado pela introdução na linguagem escolar de um léxico da gestão empresarial. Uma escola que possa preservar a novidade das "novas gerações", que lhes dê a oportunidade de experimentarem a si mesmas e ao mundo como "novos", só pode ser uma instituição conservativa do "tempo livre" instaurada no "tempo presente" (skholé). No "novo capitalismo", é possível que a escola seja o único espaço em que as pessoas tenham a oportunidade de experimentar o mundo e a si mesmas sem as injunções da utilidade ou da funcionalidade. Na escola, o mundo é desprivatizado, tornado público, um isso, um aqui e um agora. Isso ocorre experimentando o mundo, manipulando-o e agindo; respondendo às indagações das "matérias", dos colegas e dos professores; pensando sobre o que aconteceu e acontece; introduzindo as crianças e jovens no mundo, em suas linguagens, cultura e passado, apoiados pela segurança, cuidado e responsabilidade dos adultos. Se no "novo capitalismo" os indivíduos sentem que não controlam mais o tempo, porque não há longo prazo, a escola é o contraponto àquele, um momento e um evento em que não há a preocupação com "matar o tempo", "passar o tempo" ou estar sob o controle do relógio. A skholé é o tempo e o espaço privilegiado para estudar, pensar e agir. Sem essa concepção atualizada de skholé a escola não pode ser escolar. Em tempos sombrios a skholé é a esperança que depositamos na chegada de cada nova geração.por
dc.description.abstractIn the present thesis, I present an investigation about the specificity of the school in the context of the “new capitalism” and its ramification “neoliberal”, extracting a scholar typology empashized by the “learning language” instead of the “educational language”. In a context that everything becomes “productive time”, the problem resides in thinking a school that would found itself in a different logic from the interests of family, of society, of politics, and, specially, of the “new capitalism”. I proceed, then, with an interpretation of a collection of bibliographies seeking to establish a conceptual mark about the fundamental characteristics of this context, evidencing the instrumental and utilitarian character of the school that, consequently, loses its specificity and weakens the essence of education, which is the “natality” (Arendt). It is about pushing the concepts and making them explicit with arguments, aiming to redefine them, defending, thus, a meaning of the school beyond the “new capitalism”. I defend, therefore, that the “new capitalism” has crystallized elements of Modernity such as the disconsideration of the past, the pathos of the new, and, in some manner, the conversion of all the spheres and experiences in “labor/work”. This has converted the school in to a space of “production” and/or “consuming”, evidenced by the introduction of a business management lexicon in the school language. A school able to preserve the newness of “new generations”, that gives to them the opportunity of experiencing themselves and experiencing the world as “new”, can only be a institution that is conservative of the “free time” established in the “present time” (skholé). In the “new capitalism”, the school may become the only space that people have the opportunity of experiencing the world and themselves without the injunctions of the utility or the functionality. In the school, the world is deprivatized, turned public, a thing, an here and a now. This occurs experiencing the world, manipulating it and acting; answering the questions of the “subjects”, of the colleagues and of the teachers; thinking about what has happened and what happens; inserting children and young people in to the world, in its languages, culture and past, supported by the safety, care and responsibility of the adults. If in the “new capitalism” the individuals feel that they can’t control time anymore, because there is not a long term, the school is the counterpoint of that, a moment and an event that does not have the concern about killing time, spending the time or being under the control of the clock. The skholé is the privileged time and space for studying, thinking and acting. Without this updated conception of skholé, the school cannot be scholastic. In somber times, the skholé is the hope that we deposit in the arrival of each new generation.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Mariana Freitas (marianafreitas@upf.br) on 2018-04-26T19:43:18Z No. of bitstreams: 1 2017CleristonPetryTese.pdf: 1125239 bytes, checksum: c6e07c83c7c8582425c3e3c792af78ae (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2018-04-26T19:43:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017CleristonPetryTese.pdf: 1125239 bytes, checksum: c6e07c83c7c8582425c3e3c792af78ae (MD5) Previous issue date: 2017-09-01eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade de Passo Fundopor
dc.publisher.departmentFaculdade de Educação – FAEDpor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUPFpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educaçãopor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectEducaçãopor
dc.subjectEscolaspor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpor
dc.titleDa escola sem sentido à escola sem função: por uma constituição da Skholépor
dc.title.alternativeFrom school without meaning to school without function: by a constitution of Skholéeng
dc.typeTesepor
Appears in Collections:Programa de Pós-Graduação em Educação

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