@MASTERSTHESIS{ 2014:2092019517, title = {A voz camoniana no romance Uma viagem à Índia, de Gonçalo M. Tavares}, year = {2014}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/1017", abstract = "A obra Uma viagem à Índia, de Gonçalo M. Tavares, demonstra estabelecer diálogos com diversos textos da literatura mundial, entre esses Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões. Nesse sentido, o tema deste estudo compreende as relações intertextuais estabelecidas entre o clássico camoniano e a narrativa contemporânea de Gonçalo M. Tavares. A pesquisa objetiva entender o modo pelo qual ocorre a intertextualidade entre as obras, verificando a possibilidade de definir Uma viagem à Índia enquanto uma paródia de Os Lusíadas. Para tanto, buscou-se amparo teórico nos estudos de Julia Kristeva (2012) e Laurent Jenny (1979) sobre a intertextualidade, bem como na teoria de Mikhail Bakhtin (1988, 2013) e de Linda Hutcheon (1985) sobre a paródia. Além disso, o trabalho considerou as definições de texto de Julia Kristeva (2012) e de Mikhail Bakhtin (2003). O procedimento metodológico adotado embasou-se na análise de elementos importantes das obras em estudo, nos quais se identificasse alguma relação intertextual, confrontando-os ao marco teórico. Para isso, realizou-se uma pesquisa qualitativa, com fins exploratórios e de natureza bibliográfica. Após a análise, pôde-se concluir que o romance Uma viagem à Índia retoma o clássico Os Lusíadas, ora reiterando-o, ora desconstruindo-o, prevalecendo a transformação de sentidos. Assim, é possível afirmar que a narrativa de Gonçalo M. Tavares é uma produção híbrida e dialógica, que, devido ao modo como retoma o texto camoniano, pode ser considerada uma construção paródica", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Estudos Linguísticos e Estudos Literários} }