@MASTERSTHESIS{ 2011:1547960996, title = {A ação popular (AP) no Rio Grande do Sul : 1962-1972}, year = {2011}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/117", abstract = "Esta dissertação trata da trajetória da Ação Popular (AP) no Rio Grande do Sul entre 1962 e 1972. Buscou-se analisar as ideias, formas de atuação, táticas e estratégias que a AP adotou em âmbito estadual, salientando-se os vínculos e as diferenças em relação à AP nacional. Observou-se que a Ação Popular após a sua fundação (1962) apoiou, mesmo que de forma crítica, o plano reformista de João Goulart, tendo participado do Movimento de Educação de Base (MEB) e formado junto com o Partido Comunista Brasileiro (PCB) e os chamados Independentes, a Frente Única, que manteve a hegemonia dentro do movimento estudantil estadual até o golpe civil-militar de 1964. Após o golpe, a AP passou por um período decisões e rupturas internas, mas continuou desenvolvendo ações junto ao o movimento estudantil e operário, optando por não aderir à luta armada. Em 1967, a AP adotou a política de integração na produção que determinava o envio de seus militantes para trabalharem junto a camponeses e operários em várias regiões do país. O envio de militantes tornou-se mais intenso após a decretação do AI-5, em dezembro de 1968. Neste sentido, militantes foram enviados para o Rio Grande do Sul em meados de 1969 para organizar o setor estudantil e operário da AP, que havia sofrido os efeitos da repressão com o afastamento da maior parte de seus integrantes. Além disso, a AP estruturou um esquema de passagem de militantes para o Uruguai e a Argentina através do estado que ficou conhecido como Esquema de Fronteira. As ações da AP praticamente acabaram no ano de 1972, quando a maior parte dos seus integrantes foi presa pelo DOPS em Porto Alegre. A pesquisa utilizou fontes tais como documentação produzida nos órgãos de repressão (DOPS, SOPS), na Comissão Especial de Investigação Sumária (CEIS) da UFRGS; jornal Correio do Povo e depoimentos de militantes da organização. O referencial teórico baseou-se nos conceitos desenvolvidos por Antonio Gramsci de intelectual orgânico, hegemonia, senso comum, bom senso e bloco histórico. O trabalho também se amparou nos conceitos de memória condicionada, desenvolvido por Jacques Le Goff, e pela definição de fronteiras ideológicas, desenvolvido por Luiz Alberto Moniz Bandeira", publisher = {}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História}, note = {História} }