@MASTERSTHESIS{ 2011:277520496, title = {O imaginário do professor sobre o ensino de língua portuguesa : uma relação contraditória}, year = {2011}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/936", abstract = "Este estudo aborda, na perspectiva da Análise de Discurso francesa, o imaginário do professor sobre o ensino de língua portuguesa buscando responder ao questionamento "Existe diferença entre ensinar e aprender?" A materialidade linguística está nas pistas observadas em respostas obtidas por meio das entrevistas realizadas com dez professores de língua portuguesa do ensino básico ao superior da cidade de Cruz Alta/RS, os quais responderam, dentre outros questionamentos, à pergunta: "O que realmente influencia no aprendizado da língua portuguesa?" Para chegar ao funcionamento discursivo, o trabalho foi dividido em três partes. Na primeira, temos a revisão dos conceitos de língua e discurso na AD, tendo como base discursiva os estudos em Foucault, Pêcheux, Orlandi, Indursky, dentre outras, os quais nos permitem afirmar que os sentidos vão além do texto, na medida em que mostram as experiências de vida no universo particular dos professores, produzindo efeitos parecidos no que diz respeito ao assujeitamento, ou seja, os saberes preexistem ao discurso, considerado como "efeito de sentido entre os interlocutores" (PÊCHEUX, 1993, p. 82). Abordamos também sobre a língua fluida e a língua imaginária, conhecimento necessário para analisarmos o discurso dos professores em relação a sua concepção de que língua ensinar. Na segunda parte, fazemos um aporte teórico sobre a Análise do Discurso: considerações teóricas sobre discurso e ideologia, formação discursiva e formação ideológica; língua, sujeito e efeitos de sentido; forma-sujeito; posição sujeito; interdiscurso e memória discursiva, conceitos básicos para o desenvolvimento da análise. E, por fim, na terceira parte apresentamos um bloco de sequências discursivas, dividido em quatro recortes, indicando as várias concepções de língua presentes no discurso do professor, nas posições-sujeito sugeridas pela contiguidade, que aponta para o funcionamento discursivo pela regularidade de alguns usos marcados linguisticamente. Como resultado do estudo, na formação discursiva professor nomeamos a posição-sujeito 1, professor conservador, e, na posição-sujeito 2, professor inovador, ambas num processo de contradição interna, o que aponta para o ensino de uma língua imaginária, passível de ser transmitida e assimilada, ou seja, fora do sujeito", publisher = {}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Letras}, note = {Estudos Linguísticos e Estudos Literários} }