@MASTERSTHESIS{ 2009:206044113, title = {"Um posto de combate e uma tribuna de doutrina" : o Partido Libertador e o Jornal Estado do Rio Grande (1929-1932)}, year = {2009}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/97", abstract = "Este trabalho procura mostrar a posição do Partido Libertador (PL) em relação ao movimento revolucionário que em outubro de 1930, entregou o governo do Brasil a Getúlio Vargas. A fonte de pesquisa utilizada foi, basicamente, o jornal Estado do Rio Grande, órgão oficial do partido. O periódico foi publicado, em sua primeira fase, entre outubro de 1929 e julho de 1932. Foram analisados especialmente os editoriais, por manifestarem a opinião do jornal e, consequentemente, do próprio PL. Tal agremiação política havia sido organizada em março de 1928, congregando três vertentes: os antigos federalistas, os simpatizantes de Assis Brasil e os dissidentes do Partido Republicano Rio-grandense (PRR). Representavam uma fração da oligarquia do Rio Grande do Sul, com forte concentração na região sul do estado, onde predominava a economia pastoril, com grandes fazendas dedicadas principalmente à bovinocultura. Quando surgiu o nome de Getúlio Vargas como candidato à presidência da República, provocado por uma dissensão entre São Paulo e Minas Gerais, os libertadores decidiram apoiá-lo. Formou-se então a união das duas forças políticas gaúchas em torno da candidatura Vargas. A Aliança Liberal foi defendida pelo Estado do Rio Grande, enaltecendo seus postulados democráticos. No entanto, com a derrota eleitoral dos candidatos de oposição ao governo federal, decorreram meses de conspiração revolucionária. Nesse período os políticos oposicionistas se aliaram aos tenentes. Nesse momento, o jornal libertador faz duras críticas ao presidente da República, Washington Luís, expressando o seu apoio ao movimento revolucionário. Em novembro de 1930, após poucas semanas de luta, quase sem reação, Getúlio Vargas era empossado como chefe do governo provisório. Inicia-se então um embate entre os novos detentores do poder: os políticos tradicionais, de tendência liberal e os tenentes, de tendência autoritária. Os libertadores começam uma campanha em favor da reconstitucionalização imediata do país, contra o prolongamento da ditadura, defendida pelos tenentes. O jornal do PL torna-se porta-voz do movimento constitucionalista no Rio Grande do Sul, até romper definitivamente com Vargas, no 1º semestre de 1932. Em julho deste ano, apóia os paulistas na Revolução Constitucionalista e seus principais líderes são obrigados a deixar o país", publisher = {}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História}, note = {História} }