@MASTERSTHESIS{ 2014:1277560294, title = {Política e educação de 1930-1961 : a concepção de público no manifesto dos educadores de 1959}, year = {2014}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/782", abstract = "O Manifesto dos Educadores de 1959 foi importante e inovador, porque colocou em debate questões fundamentais da sociedade brasileira, especialmente da educação, entendida como direito de todos. Além disso, defendeu uma concepção de escola pública, obrigatória, gratuita e laica. Deste modo, o problema investigado busca responder, como os signatários do Manifesto compreendem o conceito de público e como a partir dele fazem uma crítica à educação vigente e aos defensores da escola privada na solução dos históricos problemas educacionais do Brasil. Nessas proposições, confrontaram-se com os defensores da escola privada, especialmente no que diz respeito ao tema do financiamento público. O objetivo geral da investigação é analisar os problemas educacionais do Brasil, no contexto das décadas de 1930 e 1960, bem como as soluções propostas no Manifesto de 1959. A pesquisa é de natureza bibliográfico-documental. A parte bibliográfica inclui livros, capítulos e artigos em periódicos que tratam de questões sociais, econômicas, políticas e educacionais do contexto delimitado. A parte documental inclui os dois manifestos e um acervo de artigos publicados nas Revistas Vozes e Anhembi, que expressam as duas principais correntes que se confrontam: liberais e católicos. O trabalho analisa as consequências e impactos da Revolução de 1930 no processo de consolidação do Estado como instituição formuladora de políticas sociais e educacionais, especialmente em relação à educação escolar. Aborda também, as discussões e posicionamentos de liberais e católicos veiculados nas duas revistas referidas e os aspectos básicos da campanha em defesa da escola pública, bem como as inovações do Manifesto de 1959 em relação ao Manifesto de 1932. Em síntese, trata-se, de analisar, os embates entre os que defendiam a escola pública e os defensores da escola privada, veiculados por duas importantes revistas. Os estudos permitem afirmar que a compreensão de público presente no Manifesto de 1959, não restringe a ideia de público somente ao financiamento; os signatários defenderam que as verbas do Governo Federal deveriam ser apenas destinadas para a escola pública; e que as escolas privadas deveriam ser fiscalizadas pelo Estado e por fim, através do Manifesto de 1959, apontaram soluções para melhorar a educação brasileira do período, cobrando do Estado que este deveria assumir seu papel na oferta da educação de qualidade e, também, na garantia da permanência dos alunos na escola pública", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Educação} }