@MASTERSTHESIS{ 2016:262628569, title = {Competição, cooperação e educação física : uma equação necessária à formação escolar}, year = {2016}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/609", abstract = "A Educação Física escolar é uma disciplina que possui características peculiares, sendo uma das suas responsabilidades a de oportunizar aos alunos, de forma democrática e não seletiva, o seu desenvolvimento integral. No que diz respeito à expressão de comportamentos dos jovens na prática esportiva, em que os sujeitos deveriam vivenciar valores humanos pautados pelo respeito a si próprios e aos outros, cabe indagar se a competição proporcionada pelas atividades inerentes a esse componente curricular leva o aluno a ter condutas compatíveis com tais objetivos. Frente a essa interrogação, a presente investigação apropriou-se dos jogos cooperativos como tema principal, para compreender as práticas de Educação Física no contexto específico do ensino fundamental. O estudo parte de algumas questões que configuram o problema de investigação: como os jogos cooperativos influenciam no relacionamento entre os educandos? Que reações os jovens estabelecem quando submetidos a práticas de jogos cooperativos na Educação Física escolar? Em que medida as atividades cooperativas contribuem para a emergência de relações mais respeitosas e solidárias entre os jovens? Principiando-se por essas questões, o objetivo da pesquisa é analisar o papel dos jogos cooperativos como estratégia para promover a integração entre os alunos nas aulas de Educação Física, além de investigar o potencial da mesma para a formação escolar dos estudantes, a partir de uma experiência educativa pautada em atividades de jogos cooperativos. A metodologia adotada congrega um estudo de caso de cunho qualitativo, desenvolvido por meio de quatro intervenções pedagógicas realizadas com a aplicação de sequência didática envolvendo alunos do 6º ano do ensino fundamental, de uma escola privada, localizada em um município da região norte do Rio Grande do Sul. Após cada intervenção, promoveu-se a participação dos alunos em um grupo focal. Esses procedimentos foram registrados mediante videogravação e elaboração de diário de campo, resultando na base de dados primários para o presente estudo. Para compreender e aprofundar o tema central da pesquisa, buscou-se a contribuição de diversos autores, dentre eles: Piaget (1964, 1973, 1998), Kishimoto (1997), Orlick (1989), Brotto (1999), Charlot (2006), Soler (2009, 2011) e Huizinga (2010). Com base nesse referencial teórico e nos dados produzidos, conclui-se que, por meio da prática de jogos cooperativos, pode-se qualificar os padrões de comportamento que emergem nas aulas de Educação Física criando, assim, uma cultura de cooperação em detrimento da competição. A prática de jogos cooperativos influenciou no relacionamento entre os sujeitos, fomentando o respeito mútuo entrelaçado à interação proporcionada pelo jogo. Sendo assim, é possível reconhecer que os jogos cooperativos contribuem com a busca pelo equilíbrio entre cooperação e competição nas aulas de Educação Física. Tal direcionamento favorece o relacionamento entre os sujeitos, positivando os jogos cooperativos como uma potente ferramenta de ensino-aprendizagem do referido componente curricular", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Educação} }