@MASTERSTHESIS{ 2006:175588158, title = {Resistência de genótipos de trigo à brusone}, year = {2006}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/546", abstract = "O trigo é uma cultura de importância econômica para a região centro-sul do Brasil com uma área cultivada de aproximadamente 2.359.000 ha e uma produtividade de 4.721.500 toneladas na safra 2005. A brusone cujo agente causal é o fungo Pyricularia grisea (forma teleomórfica Magnaporthe grisea), causa elevados danos à cultura do trigo nas regiões do Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás, chegando a reduzir 50% da produção, em algumas lavouras. O controle químico da doença ainda não é satisfatório e há pouca informação sobre resistência varietal. O objetivo deste trabalho foi a avaliação de genótipos de trigo para resistência a brusone e estabelecimento de metodologia para os testes. Espigas e folhas de trigo coletadas em diferentes regiões produtoras de trigo (GO, PR, SP) foram colocadas em câmara úmida e após a esporulação do fungo os conídios foram removidos para se obter os isolados de Pyricularia grisea. Foram realizados testes para determinar o período de molhamento e temperatura adequada para a ocorrência de infecção em cultivares de trigo em condições controladas. Testou-se também diferente concentração de inóculo do patógeno. Após realização dos diferentes testes verificou-se que os isolados selecionados foram virulentos aos genótipos testados e que a severidade do patógeno variou conforme a temperatura e o período de molhamento em que as plantas foram submetidas. Em todas as concentrações de inóculo do patógeno testadas houve incremento gradativo da doença conforme aumento da concentração do inóculo. Foram obtidos resultados satisfatórios para a avaliação da resistência de genótipos de trigo à brusone em temperatura de 24 ºC e molhamento de 24 h. As avaliações dos genótipos de trigo para resistência à brusone foram efetuadas em casa-de-vegetação com inoculação em ambiente controlado. Os genótipos selecionados eram componentes de ensaios de rendimento e da coleção nacional de trigo provenientes do Banco de Germoplasma da Embrapa Trigo (BAG). Os genótipos foram plantados em vasos plásticos e inoculados em câmara climatizada no estádio de espigamento. As avaliações da severidade da doença na espiga foram realizadas dez dias após a inoculação. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado. O teste estatístico utilizado foi Fastcluster do pacote estatístico SAS. Foram testados cerca de 150 genótipos em três etapas, sendo que as cultivares BR 18 e BRS 209 foram usados como testemunha moderadamente resistente e suscetível, respectivamente em todos os testes. No experimento 1 os genótipos que apresentaram severidade inferior a 24,8% correspondente a testemunha foram IPF 758669, LD 0324, BRS 120, BRS 220, BRS 49, LD 2010, PF 980503, PF 970177, PF 953239, PF 990692, IAPAR 53, IPF 75876, PF 999245, PF 980571, LD 0221, LD 0320, LD 2004, IA 0310. No experimento 2 os genótipos com severidade inferior a testemunha BR 18 (35,6%) foram LD 0318, IA 0310, IA 0209, IPF 75869, LD 0320, PF 990695, PF 001104, LD 2007, LD 2004, PF 001102, BRS ANGICO, BRS BURITI, LD 0324. Entretanto, no experimento 3 as variedades em destaque com severidade inferior a testemunha foram PF 020042, LD 2004, PF 020043, PF 020051, PF 023201B, PF 020057. Destacaram no experimento 1 e no experimento 2, além da testemunha (MR) BR 18, os genótipos LD 2004, LD 0320, LD 0324, IPF 75869, IA 0310 que apresentaram a melhor reação de resistência nas espigas em ambos os experimentos. Ocorreram algumas variações entre os genótipos os quais migraram entre os grupos (MR, MS, S), porém a diferença de severidade na maioria dos genótipos não foi acentuada", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }