@MASTERSTHESIS{ 2008:1948841293, title = {A construção de sentidos na moda brasileira : a customização do vestuário como espaço de contestação e remodelação do indivíduo nas décadas de 1960 e 1970}, year = {2008}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/70", abstract = "A moda é produto do binômio espaço-tempo. Assim, a cada momento, e a cada lugar, ela toma formas e cores diversas, imprimindo significados diferentes: sua linguagem, seus signos e sua expressão. Desta forma, instala-se o problema científico central: no período de 20 anos, compreendido entre 1960 e 1979, sobre influências estrangeiras e nacionais, houve, no Brasil, alguma manifestação, ou alguma forma de expressão, através do corpo e do vestuário, que se utilizou da personalização (ou customização) de roupas como signo e da moda como linguagem? Para solucionar este problema, esta pesquisa tem vista ao entendimento da customização do vestuário como espaço de contestação e remodelação do indivíduo nas décadas de 1960 e 1970, na construção de sentido da moda brasileira daquele período. Na busca de alcançar tal objetivo, parte da visão da moda como construção de sentido considerando que através dela é possível espelhar, traduzir e alterar a percepção do mundo e do corpo, e que, por meio da arte se faz moda e vice-versa: o corpo se torna a tela ideal para a auto-expressão do ser humano, podendo ser remodelado, manipulado e gerenciado. Depois, com os rumos da moda no Brasil, e as influências externas determinantes os grandes estilistas, o contexto cultural, a influência e o poder da mídia, a cultura de massa, o trabalho fundamental do estilista Dener nas décadas especificadas. Segue com a visão da moda como espaço de contestação por meio da antimoda, da contracultura, do movimento hippie, da época de libertação feminina e da contraposição à ditadura, expressa pela costureira Zuzu Angel. Por fim, tratando da customização e da remodelação do indivíduo como forma de reinvenção da sua subjetividade, principalmente nos idos de 1960 a 1979. A partir de todos estes aspectos, conclui que a moda, impulsionada pela compreensão humana que a produz, consiste em forma de linguagem cuja gama de signos, após escolhidos e combinados pelas pessoas, transmite informação pré-compreendida, pois todos já conhecem os significados originais das peças usadas. Contudo, conclui também que, quando há modificação nos signos, como personalização através da customização e da remodelação do indivíduo, a mensagem transmitida exige uma recolocação conceitual das pessoas: foi o que aconteceu com a moda brasileira das décadas de 1960 e 1970, que rompeu os padrões expressivos da época pela personalização, construindo sentidos novos de moda e, com isso, trazendo modificações a toda a sociedade brasileira", publisher = {}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História}, note = {História} }