@PHDTHESIS{ 2013:977856616, title = {Dispersão e controle de antracnose em feijão}, year = {2013}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/437", abstract = "O feijão (Phaseolus vulgaris L.) é um dos alimentos mais consumidos no Brasil, com cerca de 17 kg/ habitante/ ano. O nosso país é o maior produtor mundial com 20% da produção total. O cultivo do feijão é limitado por várias doenças, entre elas a antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum lindemuthianum. A moléstia é favorecida por chuvas frequentes, podendo resultar em perdas de até 90%. Internamente na lavoura, o patógeno é disseminado por respingos de água da chuva ou irrigação. Esse processo pode ser influenciado pela proximidade das plantas, determinada pelo seu arranjo. Nessa pesquisa, utilizou-se de sementes de cultivares suscetíveis á antracnose, semeadas a campo para avaliar o controle químico da antracnose em dois cultivares com hábito de crescimento simpodial (Carioca) e monopodial (Preto Pérola), e duas populações de plantas (205.000 e 253.000/ha). Foram utilizados os fungicidas trifenil hidróxido de estanho + azoxistrobin (mertin + amistar, carbendazin + azoxistrobin (derosal + amistar) e trifloxistrobin + tebuconazol (nativo), em duas aplicações ( pré-floração e 20 dias após). Avaliou-se também o progresso da doença, a partir de plantas foco (inoculadas em casa de vegetação), em plantas distantes 0,5 m; 1 m; 1,5 m; 2 m; 2,5 m e 3 m, com e sem irrigação por aspersão. A influência de chuvas simuladas também foi testada sobre a ocorrência da antracnose, em volumes de 2, 4, 8, 16, 32 e 64 mm, bem como a interferência do adjuvante siliconado Polietersiloxano (Break Thru) aplicado 4 h antes da simulação das chuvas. Por último foi estimado a CI 50 (concentração necessária para inibir o crescimento do fungo em 50%) de alguns ingredientes ativos ao patógeno sendo piraclostrobina (comet), piraclostrobina + fluxapiroxade (BAS 703), piraclostrobina + epoxiconazol + fluxapiroxade (BAS 702), azoxistrobina (priori), azoxistrobina + difenoconazol (amistar top), difenoconazol (score) e clorotalonil (bravonil) comparados ao padrão trifenil hidróxido de estanho (mertin). Utilizou-se o método de inibição do crescimento micelial em meio de cultura BDA suplementado com 0; 0,01; 0,1; 1; 5 e 10 mg/L. O controle químico apresentou resultados similares, independente do cultivar e da população utilizada. A maior severidade foi observada nas plantas posicionadas a 0,5 m de distância, tendo atingido 12,25% na condição com irrigação e 0,75% na área não irrigada. À medida que a distância da fonte de inóculo aumentou, a severidade final sob irrigação diminuiu para 6,25% (1,0 m), 5,00% (1,5 m), 4,00% (2,0 m), 3,75% (2,5 m) e 2,25% (3,0 m). Observou-se que com 1 mm de chuva já foi possível visualizar os sintomas da doença, os quais aumentaram até o volume de 32 mm. Nas plantas com o adjuvante os sintomas só foram detectados após 8 mm de chuva. A proporção de severidade final variou de 0,03 com adjuvante a 0,23 sem o produto. Os valores da CI 50 foram menores para os fungicidas à base de estrobilurina e estrobilurina + carboxamida, que mostram, assim, potencial para substituição do trifenil hidróxido de estanho", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }