@PHDTHESIS{ 2015:1773552642, title = {Efeito da temperatura e de fungicidas na epidemia da mancha-amarela do trigo e no rendimento de grãos}, year = {2015}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/395", abstract = "A cultura do trigo tem grande importância para o Brasil e o Rio Grande do Sul. Contudo, diversas doenças limitam a produtividade da cultura em algumas safras. No sistema de plantio direto, a mancha-amarela, causada pelo fungo Pyrenophora tritici-repentis, forma anamórfica Drechslera tritici-repentis, causa danos significativos à cultura do trigo. Um dos componentes da epidemia, que dificulta o controle da mancha-amarela é a expansão das lesões pela produção de toxinas do fungo nos tecidos da planta. Para conhecer melhor a epidemiologia da doença e aprimorar o seu manejo foram conduzidas pesquisas na UPF, de 2012 a 2014. Inicialmente, plantas de trigo dos cultivares Fundacep Horizonte e OR Mirante, inoculadas com D. tritici repentis, foram submetidas a temperaturas de 10, 15, 20, 25 e 30 oC e avaliadas quanto a taxa de expansão da lesão e severidade. As temperaturas mais altas (30 °C) promoveram maior número, severidade e aumento de lesões. Após, placas contendo conídios em meio ágar-água foram incubadas nas temperaturas 0, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40 ºC, por 3, 6, 9 e 12 horas, para avaliação da germinação. A germinação máxima estimada foi obtida na temperatura de 19 ºC e tempo de exposição de 10,6 horas. Para esporulação, discos de folhas com sintomas da doença foram incubadas em câmara úmida sob as temperaturas de 10, 15, 20, 25 e 30 ºC. A maior produção de conídios foi na temperatura de 14°C. Em outro trabalho, os fungicidas: propiconazol 125 gramas de ingrediente ativo por hectare (g.i.a/ha), azoxistrobina (75 g.i.a/ha), propiconazol + azoxistrobina (125 + 75 g.i.a/ha) e fluxapiroxade + piraclostrobina (50,1 + 99,9 g.i.a/ha), foram aplicados 1, 5 e 10 dias após a inoculação nos cultivares Fundacep Horizonte, Quartzo e Iguaçú. Em outro os mesmos fungicidas foram aplicados 1, 5 e 10 dias antes das inoculações. O fungicida propiconazol apresentou melhor eficácia no controle da mancha amarela e a estrobilurina isolada foi a que menos contribuiu no controle. Após os fungicidas propiconazol (25 g.i.a/ha), azoxistrobina (75 g.i.a/ha) e a mistura azoxistrobina + benzovindiflupir (90 + 45 g.i.a/ha) foram aplicados em cada terço da folha (inferior, médio ou superior) para avaliar a movimentação destes e o controle da doença. O número e tamanho de lesões no terço aplicado foram menor, nos tratamentos com propiconazol e azoxistrobina + benzovindiflupir; somente o tratamento com propiconazol controlou a mancha amarela no local onde foi aplicado e na parte superior a esta. Por fim, diferentes cultivares foram submetidos a níveis de desfolha (folha bandeira, duas ou três folhas superiores) e o peso de mil grãos medidos após a colheita. A desfolha influenciou negativamente o PMG. A medida que aumentou o número de folhas removidas da planta, diminuiu o peso de mil grãos", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Agronomia}, note = {Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAMV} }