@MASTERSTHESIS{ 2015:1593420990, title = {Caracterização da junta dissimilar em solda de materiais do tipo estrutural e ARBL}, year = {2015}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/378", abstract = "O presente trabalho tem o intuito de avaliar as influências de dois diferentes metais de adição nas características mecânicas e microestruturais de uma junta soldada dissimilar formada pelo aço estrutural de grão fino ASTM A36 e o aço estrutural de ARBL (Alta Resistência e Baixa Liga) S700MC. Os materiais foram unidos através do processo de soldagem ao arco elétrico com gás de proteção, conhecido como GMAW (Gas Metal Arc Welding). Como metal de adição foram utilizados os arames sólidos de soldagem AWS ER 70S-6, para a confecção da junta soldada 1 (JS1), e AWS ER 80S-D2, para a confecção da junta soldada 2 (JS2). Ambas as juntas foram soldadas com os mesmos parâmetros de soldagem e corrente pulsada na célula robotizada do laboratório de soldagem da UPF. A caracterização microestrutural das juntas foi realizada através de ensaio metalográfico (macrografia e micrografia) e a caracterização mecânica das juntas deu-se través do perfil de microdureza Vickers, ensaio de tração e ensaio de fadiga em uma tensão critica de trabalho. A análise fractográfica dos corpos de prova fadigados, deu-se através de microscopia eletrônica de varredura. A avaliação dos resultados dos ensaios permitiram destacar na JS1 a inclusão de silício (Si) e manganês (Mn) na zona de ligação (ZL) do metal de adição (MA) com os metais base (MB). Ambas as juntas apresentaram comportamentos semelhantes no ensaio de tração, rompendo-se em tensões próximas à 485 MPa no metal base ASTM A36. No ensaio de microdureza, a JS2 apresentou valores sensivelmente superiores. Nas micrografias, destaca-se a presença da ferrita de Widmanstatten na zona termicamente afetada pelo calor (ZTA) do MB ASTM A36, local onde ocorreu a fratura dos corpos de prova nos ensaios de tração. No que concerne ao ensaio de fadiga, a JS1 apresentou comportamento superior à JS2. Na análise do mecanismo de fratura, em ambas as juntas soldadas predominou a ruptura dúctil caracterizada por coalescimento de microcavidades (dimples). Desta maneira, a utilização de diferentes metais de adição influenciou de forma mais significativa no que diz respeito ao comportamento mecânico das juntas, destacando-se a maior vida em fadiga da JS1.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Projeto e Processos de Fabricação}, note = {Engenharia} }