@MASTERSTHESIS{ 2012:986072767, title = {Bioventilação em um solo argiloso contaminado com mistura de diesel e biodiesel}, year = {2012}, url = "http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/284", abstract = "O intenso e crescente consumo de combustíveis fosseis gera a necessidade de buscar fontes alternativas ambientalmente mais adequadas. Assim, para suprir essa necessidade, entra no mercado os biocombustíveis, como é o caso do biodiesel, que hoje está sendo misturado em uma proporção de 5% ao diesel comercial e chegará em 20% (B20) em um futuro próximo. Com isso essa mistura acaba se tornando um provável contaminante do solo e recursos hídricos, assim como o diesel. Vários são os processos empregados para remediação e recuperação de solos contaminados. Alguns destes processos envolvem o uso de microrganismos para degradar e descontaminar os solos. Os microrganismos são considerados biodegradadores eficientes devido a sua abundância, a diversidade de espécies, e sua versatilidade catabólica e anabólica, bem como sua capacidade de adaptação a condições ambientais adversas. Dentre as técnicas biológicas, a bioventilação pode ser usada principalmente devido ao baixo custo de aplicação e o baixo grau de intervenção na área contaminada, pois envolve apenas a inserção de ar no meio, para estimular a atividade aeróbia dos microrganismos nativos. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a biorremediação de um solo argiloso, contaminado com uma mistura B20, utilizando a técnica de Bioventilação. Os experimentos(biorreatores) foram realizados no Laboratório de Geotecnia Ambiental da Universidade de Passo Fundo. Nos ensaios de bioventilação foram testadas três diferentes vazões de ar (2,4 e 6 L/min), além do controle sem aplicação da técnica, em três intervalos de tempo (1h a cada 24h, 1h a cada 36h e 1h a cada 48h) durante 6 dias semanais. Os experimentos foram analisados em 4 tempos de degradação (15,30,60 e 120 dias). A degradação dos contaminantes foi analisada quantitativamente através da extração por ultrassom, qualitativamente através da degradação das cadeias carbônicas, pela cromatografia gasosa, além da atividade enzimática (FDA) e contagem em placas. Os resultados apresentaram uma maior degradação ao final de 120 dias para a amostra V2-1/48 com 87,72%, e o menor valor de degradação para a atenuação natural, com 71, 54%, apresentando diferenças estatisticas apenas para a atenuação natural em relação a todas as demais amostras. A atividade enzimatica e o crescimento microbiano indicaram um intenso processo de adaptação ao contaminante e uma não estabilização ainda da sua atividade. Os resultados qualitativos mostraram uma maior degradação da fração leve dos hidrocarbonetos, principalmente dos carbonos C15 ao C18. Assim entre as diferentes combinações de vazão e tempo de aplicação, o melhor valor de vazão foi 4L/min e o melhor intervalo de tempo de 1 hora aplicada a cada 48 horas.. A técnica de bioventilação se mostrou eficiente para degradação do contaminante, quando comparada com a atenuação natural.", publisher = {}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia}, note = {Engenharias} }