@MASTERSTHESIS{ 2017:1509714929, title = {A cultura do Canto Coral no oeste catarinense (1920-1970)}, year = {2017}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2471", abstract = "Na presente pesquisa buscou-se analisar a cultura alemã no oeste catarinense, e compreender de que maneira a música serviu como forma de legitimação na nova pátria, sem esquecer as raízes culturais germânicas. Analisar formação das Sociedades de Canto criadas com a finalidade de vangloriar sua cultura. O foco dessa pesquisa voltou se para o Canto Coral no oeste de Santa Catarina e sua utilização como forma de saudosismo e identidade étnica germânica. Para tanto, elaborou-se considerações reflexivas a respeito do Canto Coral que se constitui em uma ferramenta para estabelecer uma densa rede de configurações socioculturais, com os elos da valorização da própria individualidade, da individualidade do outro e do respeito das relações interpessoais, num comprometimento de solidariedade e cooperação. O canto Coral configura-se como uma prática musical exercida e difundida nas mais diferentes etnias e culturas. Considera-se o projeto Conto Coral à luz do conceito de criação de uma simbologia que permite a invenção da identidade regional, como algo que se renova e se transforma constantemente. Este estilo de canto foi utilizado em outros países com conotações cívicas e patrióticas, e impulsionado no Brasil graças à atuação de Villa-Lobos durante a vigência do governo Vargas. O Estado Novo com seu caráter ditatorial e suas medidas rigorosas, propiciaram a implantação obrigatória do Canto Coral nas escolas brasileiras, consideradas o local mais adequado para as ações nacionalistas, registrando se intensa prática pedagógica destinada a direcionar sentimentos de brasilidade. A participação dos discentes cantando e marchando em desfiles e cerimônias cívicas, também, foi exigida sob a força da lei. Em Santa Catarina, um número elevado de imigrantes que se concentravam em colônias espalhadas por várias regiões, justificou o programa governamental no sentido de fomentar os sentimentos de brasilidade, através da imposição de cantos cívico-patrióticos. Na região sul do Brasil, após a colonização, surgiram grupos com intuito de fortalecer os laços sociais, principalmente com pessoas da mesma etnia e religião. Com a finalidade de fortalecer os laços de amizade e solidariedade, esses grupos criaram associações que foram extintas pela política do Estado Novo, no governo Vargas. Posteriormente ressurgiram como sociedades de canto e compreender a formação da Liga Artística e Cultural do Oeste Catarinense e seu papel como cultural na região.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História}, note = {Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - IFCH} }