@MASTERSTHESIS{ 2018:2049720149, title = {'Talvez nunca mais eu veja minha terra natal' : a trajetória de imigrantes alemães na colonização de Porto Novo/SC (1932-1942)}, year = {2018}, url = "http://tede.upf.br:8080/jspui/handle/tede/2468", abstract = "O propósito deste estudo é investigar, na perspectiva da micro-história, a trajetória de um grupo de imigrantes alemães que emigraram da Alemanha para o Brasil, entre 1932 e 1940, instalando-se na colônia Porto Novo – atualmente municípios de Itapiranga, São João do Oeste e Tunápolis – situada no Extremo Oeste de Santa Catarina. O projeto de colonização Porto Novo foi planejado, organizado e promovido pela Volksverein für die Deutschen Katholiken in Rio Grande do Sul - Sociedade União Popular para Alemães Católicos no Rio Grande do Sul, entidade fundada pelos padres Jesuítas, e implantado em 1926 às margens do Rio Uruguai. Tratava-se de uma colônia direcionada para alemães católicos que recebeu, nos primeiros anos, significativo número de migrantes originários das colônias do Rio Grande do Sul. A partir de 1932, motivado pela propaganda realizada na Alemanha, especialmente uma brochura escrita sobre Porto Novo que circulava em diferentes regiões, e diante do contexto pós-I Guerra Mundial, um grupo de alemães, com perfil predominantemente urbano, emigrou e estabeleceu-se na colônia, sendo alocados na Linha Presidente Becker. Assim, é nosso objetivo investigar e compreender essas trajetórias migratórias, os desafios enfrentados pelos e/imigrantes, bem como os motivos de seu deslocamento, além de eventuais processos de retorno à terra natal, analisando o contexto de partida e chegada. Logo, o estudo busca traçar a trajetória dessas famílias, no jogo de escalas, no contexto da mobilidade humana transoceânica e sua inserção no local de chegada, com a adaptação de seu modo de vida à colônia – a partida, a chegada e a permanência. A pertinência do estudo encontra-se no fato da historiografia sobre o estado de Santa Catarina abordar de forma marginal a imigração alemã do início do século XX, fazendo pouca distinção entre colonos frutos da migração interna e de imigrantes. Portanto, o estudo permite afirmar que esses imigrantes, a maioria trabalhadores urbanos, possuíam boas condições financeiras, sendo a emigração espontânea uma opção, o capital trazido lhes garantiu a aquisição de um lote colonial e a instalação inicial naquele novo espaço. Sinaliza, assim para um fluxo migratório espontâneo, heterogêneo e por motivações as mais diversas, possíveis de verificar a partir do estudo de trajetórias.", publisher = {Universidade de Passo Fundo}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em História}, note = {Instituto de Filosofia e Ciências Humanas - IFCH} }